Na apresentação, demos uma noção genérica sobre a criação, o que torna sagradas todas as coisas presentes neste Universo. Mas Kardec, no Livro dos Espíritos, perg. 14 teve a seguinte resposta do Espírito de Verdade:
“PANTEÍSMO Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas? “Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa.” …. “Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, conseguintemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos.Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.”
Vejamos a pergunta 151: Que pensar da opinião dos que dizem que após a morte a alma retorna ao todo universal? “O conjunto dos Espíritos não forma um todo? Não constitui um mundo completo? Quando estás numa assembleia, és parte integrante dela; mas, não obstante, conservas sempre a tua individualidade.”.
No Livro dos Espíritos temos a doutrina espírita bem explicitada envolvendo todas as questões que nos afloram à consciência para entendermos o que estamos fazendo encarnados na esfera física, sendo espíritos que manterão em todos os tempos a sua própria individualidade, somando as várias encarnações das quais nos utilizamos para crescermos espiritualmente. Envolve os estudos atinentes à ciência, filosofia e religião. É uma leitura necessária para aquele que pretende se aprofundar no conhecimento da sua própria identidade, de si próprio.
É na obra de Kardec {Livro dos Espíritos (LE), Livro dos Médiuns (LM), Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), O CÉU E O INFERNO, A GÊNESE, OBRAS PÓSTUMAS e O QUE É O ESPIRITISMO onde encontramos os fundamentos da doutrina. Qualquer dúvida que tenhamos, mediante o progresso da informática, temos acesso imediato a qualquer uma delas, bastando acessarmos o livro desejado e na pesquisa colocarmos o tema que desejamos pesquisar, e vem tudo a respeito para o nosso conhecimento. Apenas por curiosidade, acesse o site “bvespirita.com”, dentre vários outros, que terás às mãos toda a literatura espírita em sua casa, à sua total disposição e deleite.
Vem presente, então, a questão: “o que iremos fazer neste site?”. Resposta: “Estudarmos as nossas próprias imperfeições, a fim de nos libertarmos delas.”, tal como sugerido na resposta do espírito de verdade na pergunta 14 acima transcrita. Iniciaremos pelo que entendemos por mundo material e mundo espiritual. E, para conseguirmos nos direcionar, teremos de nos reportar sempre a um guia que esteja acima de qualquer outro e que nos indique o caminho a seguir. Nenhuma dúvida nos assalta. Jesus será nosso companheiro nesta nossa jornada na qual nos preocuparemos em seguir suas lições. Em primeiríssimo lugar. Isto porque embora muitos pretendam negá-lo, marcou sua presença de forma inquestionabilíssima, separando o tempo em duas eras, a de antes – AC, e a de depois – dC. Só esse fato descaracteriza qualquer negação.
A nossa consciência nos exige o progresso. É a lei divina em nós. A estagnação não está nos nossos objetivos mas no progresso, no crescimento. Não iremos combater, julgar, analisar, quem quer que seja. Vamos aproveitar para nos lembrar que todos já passamos por problemas semelhantes e que ainda poderemos estar sujeitos a recaídas. Falarmos do progresso é uma necessidade e funciona como auto-aprendizado e fortalecimento das conquistas já alcançadas. Nós somos os maiores interessados.
Sabemos que, quando nos aprofundamos nos erros, tornamo-nos seus prisioneiros e por isso passamos a ser considerados doentes, tendo nossos erros diagnosticados e classificados pela medicina e psicologia como doenças. Assim se dá com aqueles que se utilizam, além do considerado normal, do álcool, das drogas diversas, do sexo, desvios da consciência etc., também denominados vícios bastando a consulta ao CID 10 (Código Internacional de Doenças) para nos descobrirmos lá, numa ou mais de suas centenas, quase milhar de descrições de males que carregamos em nosso corpo e mente, até mesmo sem saber.
Mas não são só esses. Têm os chamados “pecados” pelos gregos e ampliados pelos católicos, certos nas atitudes de total inconveniência, como o egoísmo (segundo a doutrina espírita a maior chaga da humanidade), e mais a gula, a ira, o orgulho (arrogância), a vaidade e a preguiça, aos quais podemos acrescer outros como a intransigência, o ciúme, vaidade, orgulho e vários outros que percorreremos nesta nossa experiência.
Para vencermos essas dificuldades haveremos de partir de um ponto único e fundamental: o desejo real, efetivo de nos libertar e de encontrar a verdade ou nos aproximarmos mais dela. E devemos considerar mesmos os mais afoitos e ‘bambas’, que se consideram valentões e sabedores de tudo, que se trata de uma doença, cujo medicamento para a cura é a vontade, o desejo de se curar. E para tanto não há farmácia para fornecer remédio. Nada adianta entrar numa cruzada difícil dessa natureza sem se o desejar sem reconhecer que tal uso nos é prejudicial. Não se pode forçar, mas se pode conscientizar de que é chegada a hora de se modificar. E nada melhor para isso do que fazer funcionar a consciência espiritual. É necessário adentrar no estudo da matéria e do espírito.
Se não temos força e capacidade para abandonar o uso, podemos limitá–lo. Sabendo que o excesso é que causa maior mal, exceder o limite tolda a nossa consciência e representa o atendimento do interesse dos desencarnados que se acoplam à nossa aura e não querem que cresçamos e têm interesse em se aproveitar de nossa fraqueza. Assim, se juntam a nós exigindo que continuemos ultrapassando nossos limites. Consulte a pergunta nº 459 de “O Livro dos Espíritos”:
“459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?” R. “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem”.
Aqui cabe um parênteses, até mesmo extenso pela sua importância. Todos somos influenciados pelo mundo espiritual. Em todas as nossas andanças por mundos de provas e expiações, conseguimos fazer amigos e também inimigos. Alguns nos perseguem em revolta para revanche. Lembremo-nos sempre que nosso mundo ainda é dos mais atrasados moralmente. Quando somos perseguidos por crimes violentos e contra a humanidade, os espíritos dirigentes do nosso planeta nos enviam para reencarnes em outros planetas, pois aqui não teríamos nem chance de melhoria. Vejam os criminosos de guerra que causaram tanto mal em suas vidas, os carrascos, os cruéis, os algozes natos. Como retornarem dentre os mesmos espíritos que massacraram e certamente estarão ávidos por vingança. Será dos mais lógicos procedimentos, afastá-los daqueles que tanto prejudicaram. Esse pensamento nos ocorre em face do afirmado pelos espíritos de verdade à Allan Kardec, como vemos:
Perg. 172. As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra? “Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição.”
E quando lemos as obras de André Luiz, passamos a conhecer o que nos espera quando retornamos ao plano espiritual; as sensações, as visitas dos familiares e amigos que nos antecederam no retorno à pátria espiritual, o que nos retira o medo do retorno. Quando vamos a uma cidade ou país que desconhecemos, nos sentimos estranhos, temos de perguntar onde estamos e como vamos a determinados lugares. Ficamos meio perdidos. Quando retornamos ao mundo espiritual, assim nos sentimos, por termos nos afastado por tanto tempo e não nos lembrarmos imediatamente do local de onde viemos.
Lógico que, quando conduzimos em nosso corpo astral reminiscências desastrosas de nossa vida neste plano, o retorno pode se dar em outro planeta do mesmo nível, normalmente nos nossos estágios de evolução e nos encontramos com os que foram nossos asseclas que nos vêm receber. Mas fiquemos em nossas condições de quase vencedores ou parcialmente vencedores. Retornamos à mesma cidade espiritual que nos encaminhou para esta vida. Lá estarão os nossos ‘mentores’ (vulgarmente entendidos como anjos da guarda) felizes e risonhos se nos comportamos bem e tristes e cabisbaixos se falhamos em nossa empreitada, com deslizes de menor gravidade. Nossos antigos pais e mães, irmãos, familiares e amigos que nos antecederam no retorno também se confraternizarão conosco. Têm outras obras que tratam do mesmo tema, em níveis diversos, mas me identifico mais com as de André Luiz porque me senti bem com a leitura das mesmas e que me conduziram à transformação em vários e muitíssimos comportamentos, ciente de que se permanecer neste planeta, não encontrarei muito felizes e satisfeitos meus ‘anjos da guarda’ e familiares.
Ditas estas considerações iniciais, não esqueçamos que muitos já escreveram sobre o mesmo tema tratado agora e me lembro de vários filmes que tratam do tema: ‘Ghost – do outro lado da vida’, com Demie Moore; outro que também nos aproxima do que pode ocorrer foi o ‘Sexto Sentido”, com Bruce Williams, psicólogo e o menino médium, e outro “Passageiros” com Anne Hathaway que trata de desastre aéreo. Certamente ainda poderia citar dezenas de outros mas que não me vêm à lembrança neste momento.
Não é surpresa e não é assunto específico de qualquer núcleo religioso porque pode ocorrer em qualquer filosofia. Todas reconhecem a existência do mundo espiritual, cada qual dando a conotação específica, algumas com a estagnação em algum lugar à espera de um julgamento final, embora transformando alguns em santos. Concluímos, portanto estas primeiras anotações enfatizando: para vencermos devemos vencer a nós próprios; o mundo espiritual está vivo, presente em todos os momentos das nossas vidas; devemos buscar a verdade pelo conhecimento da doutrina. Segundas feiras e quintas feiras acrescentaremos outras conceituações para estudo conjunto. Aguardamos a manifestação daqueles que desejarem dialogar. Será um prazer.
INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS
A influência dos desencarnados neste mundo se dá de forma muito simples. Inicia a aproximação com a afinização fluídica, ou seja: no plano espiritual a empatia fluídica é fundamental. Se temos preferências, atrairemos para junto de nós entidades que têm os mesmos objetivos, os mesmos desejos. Mesmo que não seja seu hábito, sejam pensamentos avulsos, atrairá as mentes que se afinizam com seus pensamentos. Muitas vezes, são eles próprios que nos influenciam (lembre-se da pergunta 459). Digamos que eles querem nossa presença para facilitar o contato conosco próprios ou com familiares ou pessoas com quem mantemos contato permanente. Instigam-nos a baixarmos nossa vibração para terem acesso. Piadas de mal gosto, histórias não dignas de nosso repertório. Às vezes provocam situações desagradáveis que nos tiram do ‘sério’ induzindo-nos à discussões estéreis mas que nos desequilibram e assim indefinidamente. Na obra ‘Sexo e Destino”, cap. 6, André Luiz se surpreende com o desencarnado exigindo que o encarnado bebesse e este se levanta de cadeira e se dirige à mesa para colocar a bebida no copo. E atônito vê que o outro desencarnado também quer sorver a exalação alcoólica e nota que os três sorvem o líquido, cada um a sua maneira. Importante que vigiemos a nós próprios, em primeiro lugar.
A reencarnação visa a renovação do espírito, seu aprimoramento. Viemos a este mundo para crescer, reparar os erros. Estudamos quando desencarnados e viemos prestar provas finais em cada encarnação. É sempre uma experiência nova. O ruim de tudo é que somos poucos os que retornamos vitoriosos. Mas não esmoreçamos, consideremos que nosso estágio está em planeta de provas e expiações e temos ainda um longo caminho à nossa frente a percorrer. Mas uma coisa é certa. Estamos na estrada caminhando para a frente. É verdade que, em alguns momentos, ela fica esburacada e temos de reduzir nosso ímpeto de chegar o mais rápido possível ao nosso destino. Pena que os buracos fomos nós mesmos quem os plantamos em épocas passadas.
(1) REFLEXÕES NECESSÁRIAS
( 1 )
REFLEXÕES NECESSÁRIAS
Na apresentação, demos uma noção genérica sobre a criação, o que torna sagradas todas as coisas presentes neste Universo. Mas Kardec, no Livro dos Espíritos, perg. 14 teve a seguinte resposta do Espírito de Verdade:
“PANTEÍSMO Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas? “Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa.” …. “Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, conseguintemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos.Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.”
Vejamos a pergunta 151: Que pensar da opinião dos que dizem que após a morte a alma retorna ao todo universal? “O conjunto dos Espíritos não forma um todo? Não constitui um mundo completo? Quando estás numa assembleia, és parte integrante dela; mas, não obstante, conservas sempre a tua individualidade.”.
No Livro dos Espíritos temos a doutrina espírita bem explicitada envolvendo todas as questões que nos afloram à consciência para entendermos o que estamos fazendo encarnados na esfera física, sendo espíritos que manterão em todos os tempos a sua própria individualidade, somando as várias encarnações das quais nos utilizamos para crescermos espiritualmente. Envolve os estudos atinentes à ciência, filosofia e religião. É uma leitura necessária para aquele que pretende se aprofundar no conhecimento da sua própria identidade, de si próprio.
É na obra de Kardec {Livro dos Espíritos (LE), Livro dos Médiuns (LM), Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), O CÉU E O INFERNO, A GÊNESE, OBRAS PÓSTUMAS e O QUE É O ESPIRITISMO onde encontramos os fundamentos da doutrina. Qualquer dúvida que tenhamos, mediante o progresso da informática, temos acesso imediato a qualquer uma delas, bastando acessarmos o livro desejado e na pesquisa colocarmos o tema que desejamos pesquisar, e vem tudo a respeito para o nosso conhecimento. Apenas por curiosidade, acesse o site “bvespirita.com”, dentre vários outros, que terás às mãos toda a literatura espírita em sua casa, à sua total disposição e deleite.
Vem presente, então, a questão: “o que iremos fazer neste site?”. Resposta: “Estudarmos as nossas próprias imperfeições, a fim de nos libertarmos delas.”, tal como sugerido na resposta do espírito de verdade na pergunta 14 acima transcrita. Iniciaremos pelo que entendemos por mundo material e mundo espiritual. E, para conseguirmos nos direcionar, teremos de nos reportar sempre a um guia que esteja acima de qualquer outro e que nos indique o caminho a seguir. Nenhuma dúvida nos assalta. Jesus será nosso companheiro nesta nossa jornada na qual nos preocuparemos em seguir suas lições. Em primeiríssimo lugar. Isto porque embora muitos pretendam negá-lo, marcou sua presença de forma inquestionabilíssima, separando o tempo em duas eras, a de antes – AC, e a de depois – dC. Só esse fato descaracteriza qualquer negação.
A nossa consciência nos exige o progresso. É a lei divina em nós. A estagnação não está nos nossos objetivos mas no progresso, no crescimento. Não iremos combater, julgar, analisar, quem quer que seja. Vamos aproveitar para nos lembrar que todos já passamos por problemas semelhantes e que ainda poderemos estar sujeitos a recaídas. Falarmos do progresso é uma necessidade e funciona como auto-aprendizado e fortalecimento das conquistas já alcançadas. Nós somos os maiores interessados.
Sabemos que, quando nos aprofundamos nos erros, tornamo-nos seus prisioneiros e por isso passamos a ser considerados doentes, tendo nossos erros diagnosticados e classificados pela medicina e psicologia como doenças. Assim se dá com aqueles que se utilizam, além do considerado normal, do álcool, das drogas diversas, do sexo, desvios da consciência etc., também denominados vícios bastando a consulta ao CID 10 (Código Internacional de Doenças) para nos descobrirmos lá, numa ou mais de suas centenas, quase milhar de descrições de males que carregamos em nosso corpo e mente, até mesmo sem saber.
Mas não são só esses. Têm os chamados “pecados” pelos gregos e ampliados pelos católicos, certos nas atitudes de total inconveniência, como o egoísmo (segundo a doutrina espírita a maior chaga da humanidade), e mais a gula, a ira, o orgulho (arrogância), a vaidade e a preguiça, aos quais podemos acrescer outros como a intransigência, o ciúme, vaidade, orgulho e vários outros que percorreremos nesta nossa experiência.
Para vencermos essas dificuldades haveremos de partir de um ponto único e fundamental: o desejo real, efetivo de nos libertar e de encontrar a verdade ou nos aproximarmos mais dela. E devemos considerar mesmos os mais afoitos e ‘bambas’, que se consideram valentões e sabedores de tudo, que se trata de uma doença, cujo medicamento para a cura é a vontade, o desejo de se curar. E para tanto não há farmácia para fornecer remédio. Nada adianta entrar numa cruzada difícil dessa natureza sem se o desejar sem reconhecer que tal uso nos é prejudicial. Não se pode forçar, mas se pode conscientizar de que é chegada a hora de se modificar. E nada melhor para isso do que fazer funcionar a consciência espiritual. É necessário adentrar no estudo da matéria e do espírito.
Se não temos força e capacidade para abandonar o uso, podemos limitá–lo. Sabendo que o excesso é que causa maior mal, exceder o limite tolda a nossa consciência e representa o atendimento do interesse dos desencarnados que se acoplam à nossa aura e não querem que cresçamos e têm interesse em se aproveitar de nossa fraqueza. Assim, se juntam a nós exigindo que continuemos ultrapassando nossos limites. Consulte a pergunta nº 459 de “O Livro dos Espíritos”:
“459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?” R. “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem”.
Aqui cabe um parênteses, até mesmo extenso pela sua importância. Todos somos influenciados pelo mundo espiritual. Em todas as nossas andanças por mundos de provas e expiações, conseguimos fazer amigos e também inimigos. Alguns nos perseguem em revolta para revanche. Lembremo-nos sempre que nosso mundo ainda é dos mais atrasados moralmente. Quando somos perseguidos por crimes violentos e contra a humanidade, os espíritos dirigentes do nosso planeta nos enviam para reencarnes em outros planetas, pois aqui não teríamos nem chance de melhoria. Vejam os criminosos de guerra que causaram tanto mal em suas vidas, os carrascos, os cruéis, os algozes natos. Como retornarem dentre os mesmos espíritos que massacraram e certamente estarão ávidos por vingança. Será dos mais lógicos procedimentos, afastá-los daqueles que tanto prejudicaram. Esse pensamento nos ocorre em face do afirmado pelos espíritos de verdade à Allan Kardec, como vemos:
Perg. 172. As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra? “Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição.”
E quando lemos as obras de André Luiz, passamos a conhecer o que nos espera quando retornamos ao plano espiritual; as sensações, as visitas dos familiares e amigos que nos antecederam no retorno à pátria espiritual, o que nos retira o medo do retorno. Quando vamos a uma cidade ou país que desconhecemos, nos sentimos estranhos, temos de perguntar onde estamos e como vamos a determinados lugares. Ficamos meio perdidos. Quando retornamos ao mundo espiritual, assim nos sentimos, por termos nos afastado por tanto tempo e não nos lembrarmos imediatamente do local de onde viemos.
Lógico que, quando conduzimos em nosso corpo astral reminiscências desastrosas de nossa vida neste plano, o retorno pode se dar em outro planeta do mesmo nível, normalmente nos nossos estágios de evolução e nos encontramos com os que foram nossos asseclas que nos vêm receber. Mas fiquemos em nossas condições de quase vencedores ou parcialmente vencedores. Retornamos à mesma cidade espiritual que nos encaminhou para esta vida. Lá estarão os nossos ‘mentores’ (vulgarmente entendidos como anjos da guarda) felizes e risonhos se nos comportamos bem e tristes e cabisbaixos se falhamos em nossa empreitada, com deslizes de menor gravidade. Nossos antigos pais e mães, irmãos, familiares e amigos que nos antecederam no retorno também se confraternizarão conosco. Têm outras obras que tratam do mesmo tema, em níveis diversos, mas me identifico mais com as de André Luiz porque me senti bem com a leitura das mesmas e que me conduziram à transformação em vários e muitíssimos comportamentos, ciente de que se permanecer neste planeta, não encontrarei muito felizes e satisfeitos meus ‘anjos da guarda’ e familiares.
Ditas estas considerações iniciais, não esqueçamos que muitos já escreveram sobre o mesmo tema tratado agora e me lembro de vários filmes que tratam do tema: ‘Ghost – do outro lado da vida’, com Demie Moore; outro que também nos aproxima do que pode ocorrer foi o ‘Sexto Sentido”, com Bruce Williams, psicólogo e o menino médium, e outro “Passageiros” com Anne Hathaway que trata de desastre aéreo. Certamente ainda poderia citar dezenas de outros mas que não me vêm à lembrança neste momento.
Não é surpresa e não é assunto específico de qualquer núcleo religioso porque pode ocorrer em qualquer filosofia. Todas reconhecem a existência do mundo espiritual, cada qual dando a conotação específica, algumas com a estagnação em algum lugar à espera de um julgamento final, embora transformando alguns em santos. Concluímos, portanto estas primeiras anotações enfatizando: para vencermos devemos vencer a nós próprios; o mundo espiritual está vivo, presente em todos os momentos das nossas vidas; devemos buscar a verdade pelo conhecimento da doutrina. Segundas feiras e quintas feiras acrescentaremos outras conceituações para estudo conjunto. Aguardamos a manifestação daqueles que desejarem dialogar. Será um prazer.
INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS
A influência dos desencarnados neste mundo se dá de forma muito simples. Inicia a aproximação com a afinização fluídica, ou seja: no plano espiritual a empatia fluídica é fundamental. Se temos preferências, atrairemos para junto de nós entidades que têm os mesmos objetivos, os mesmos desejos. Mesmo que não seja seu hábito, sejam pensamentos avulsos, atrairá as mentes que se afinizam com seus pensamentos. Muitas vezes, são eles próprios que nos influenciam (lembre-se da pergunta 459). Digamos que eles querem nossa presença para facilitar o contato conosco próprios ou com familiares ou pessoas com quem mantemos contato permanente. Instigam-nos a baixarmos nossa vibração para terem acesso. Piadas de mal gosto, histórias não dignas de nosso repertório. Às vezes provocam situações desagradáveis que nos tiram do ‘sério’ induzindo-nos à discussões estéreis mas que nos desequilibram e assim indefinidamente. Na obra ‘Sexo e Destino”, cap. 6, André Luiz se surpreende com o desencarnado exigindo que o encarnado bebesse e este se levanta de cadeira e se dirige à mesa para colocar a bebida no copo. E atônito vê que o outro desencarnado também quer sorver a exalação alcoólica e nota que os três sorvem o líquido, cada um a sua maneira. Importante que vigiemos a nós próprios, em primeiro lugar.
A reencarnação visa a renovação do espírito, seu aprimoramento. Viemos a este mundo para crescer, reparar os erros. Estudamos quando desencarnados e viemos prestar provas finais em cada encarnação. É sempre uma experiência nova. O ruim de tudo é que somos poucos os que retornamos vitoriosos. Mas não esmoreçamos, consideremos que nosso estágio está em planeta de provas e expiações e temos ainda um longo caminho à nossa frente a percorrer. Mas uma coisa é certa. Estamos na estrada caminhando para a frente. É verdade que, em alguns momentos, ela fica esburacada e temos de reduzir nosso ímpeto de chegar o mais rápido possível ao nosso destino. Pena que os buracos fomos nós mesmos quem os plantamos em épocas passadas.
Bom fim de semana.
Carlos Gomes Sanroma
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