Uma ocorrência que aprendemos inicialmente é de que devemos nos acautelar no recebimento de mensagens do além por não termos como conferir a legitimidade do comunicador. A coisa é tão séria que os que desejam nos enganar usam de todos os artifícios capazes de nos ludibriar.
Dirigindo uma sessão de desobsessão, certa feita, um espirito comunicante conversava comigo, “me orientando” quando um vidente alertou-me: “ele ligou a tomada num aparelho dele para iluminar o seu próprio corpo e enganar-te”; de outra feita “citou palavras de Kardec como se fosse seu seguidor”; “deu instruções cabíveis mas que analisadas no contexto não faziam sentido algum”, etc, etc.
Os “cabras da peste” são bons no que fazem. O Livro dos Espíritos teve sua 1ª edição em 1857, com 518 perguntas e foi colocado em dúvida porque houve uma série de respostas sob correção por ensejar dúvidas e incertezas e cuidados para inadmitir respostas que admitem duplo sentido. Respostas consideradas inapropriadas. Até que três anos após, em 1860, foi novamente editado, não como 2ª edição, mas como 1ª edição. Lógico que dúvidas existiam sobre os espíritos que esclareceram perguntas sem a devida e necessária confiança e segurança.
Influências negativas, por certo, desejosas de causar fragilidades e dúvidas nas questões então formuladas para ensejar erros e enganos. Ora, é fenômeno estudado amplamente na doutrina desde seu início: espíritos que se apresentam como bons, cultos, sem o serem e de má-fé, destruidores do equilíbrio. Não se disse nada a respeito, mas a reedição da 1ª edição o foi com 1019 perguntas e com respostas diversificadas além de comentários e após três anos de trabalho de revisão. Três anos de trabalho. Para que vocês possam avaliar vou lhes dar um exemplo.
Não digo que tenha ocorrido mas um exemplo para que tenhamos presente a gravidade do tema.
Digamos que se tenha perguntado ao “espírito de verdade” que orientasse os estudos em que data se dá a união do espírito ao encarnar. Se respondesse qualquer uma que não fosse no ato da junção do órgão feminino (óvulo) ao órgão masculino (espematozóide), dando motivos técnicos ou não que não poderíamos constatar, criaria uma desgraça. Céus! Admitiria o aborto até quando se desse a união. Vejam o cuidado que se teria para que não se criasse arma para os que têm o mal no coração se fartassem de nossa ignorância (burrice – falta de conhecimento) e nos metesse onde não fossemos chamados.
Também ocorreu outro impasse: O Evangelho segundo o Espiritismo. Em 1861, foi publicado o Livro dos Médiuns. Kardec, após o trabalho que lhe foi exigido para a correção do Livro dos Espíritos e a elaboração do Livro dos Médiuns, retirou-se para descanso e logo ao voltar já publicou a 1ª edição do Evangelho Segundo o Espiritismo. E sobre essa edição, três anos após, a Federação Espírita Brasileira editou:
“EXPLICAÇÃO – Como é do domínio público , Kardec ao imprimir a terceira edição do seu livro – O Evangelho Segundo o Espiritismo, por ordem dos espíritos REFORMOU COMPLETAMENTE AS EDIÇÕES ANTERIORES suprimindo inúmeros trechos, acrescentando outros, ALTERANDO A REDAÇÃO DE MUITOS e a numeração de vários parágrafos, tendo, anteriormente, modificado o próprio título da obra. A 3ª edição francesa ficou, pois, sendo a definitiva e, por isso mesmo, a Federação Espírita Brasileira, obediente às instruções que os espíritos deram à Kardec, e por este aceitas, fez a presente tradução da referida 3ª edição francesa, sobre a qual Kardec escreveu, em Revue Spirite de novembro de 1865, o seguinte: Esta edição foi completamente refundida. Além de algumas adições, as principais modificações consistem numa classificação mais metódica, mais clara e mais cômoda das matérias, tornando a obra de mais fácil leitura e facilitando igualmente as consultas. A EDITORA (FEB).
Sem qualquer dúvida, a doutrina sofreu duras investidas das forças do mal desde o início da codificação.AFASTAR A RELIGIÃO TOTALMENTE SERIA, AGORA, UM RISCO PARA A ACEITAÇÃO DA PRÓPRIA DOUTRINA. Kardec tinha como colaboradores; médiuns,cientistas e pesquisadores dos fenômenos das mesas girantes e falantes que eram ocorrências da época e seus dois últimos colaboradores, como cientistas, não abraçavam a religiosidade. Após a 1ª edição do Livro dos Espíritos, já se encontrava em elaboração outra edição, o que foi feito até 1860 e já editado o Livro dos Médiuns – lançado em 1861 – e logo após a revisão da 1ª edição do Livro dos Espíritos, Kardec se retira para descanso e quando retorna, já traz o ESE inteiramente elaborado e o edita. Confirmamos, assim, o que acima comentamos sobre o Livro dos Espíritos. A INFLUÊNCIA DOS QUE NÃO DESEJAVAM A CODIFICAÇÃO FORA PERVERSA. E Kardec, diversamente do que a FEB explicou na Revue Spirit, opôs ocorrências diversas da apurada pela FEB.
A DOUTRINA ESPÍRITA está consolidada como CIÊNCIA e como RELIGIÃO. Mas todos sabemos que cada um de nós devemos cumprir os ensinamentos de Jesus: “Tu, porém, quando orardes, entra no teu aposento, fecha a porta e ora ao teu Pai às ocultas e teu Pai que vê o que é oculto, te há-de recompensar – Mateus 6:6-7 e nos dá a forma de como nos dirigir ao Pai com a prece ensinada 6:9-13 e se não perdoarmos não seremos perdoados – Mateus 6:14-15. Não precisamos de intermediários para sermos ouvidos e atendidos pelos espíritos superiores.
Assim entendendo, vou levar meu raciocínio adiante, independentemente de buscar a leitura das edições pois, segundo o que já destacamos, a intenção dos adversários da doutrina era de tumultuar, agredir e de qualquer forma conturbar Kardec e seus seguidores cristãos. E aí vemos a importância de não nos rendermos a eles. Kardec e os médiuns que trabalhavam com ele queriam dar o cunho religioso à doutrina, enquanto os cientistas e estudiosos que também trabalhavam com ele, queriam dar o cunho científico à doutrina. NÃO HOUVE COMO CONTORNAR. A surpresa de Kardec obrigou a adoção de cunho religioso à doutrina espírita. Não foram os romanos que o crucificaram, foi o sinédrio – a religião, o ópio da humanidade, venceu.
Jesus nunca se manifestou sobre a necessidade da religião e sempre a descumpriu, curando os doentes e colhendo no campo e nas árvores frutos para os seus seguidores e famintos para se alimentarem nos sábados, proibido pela religião. Repeliu a fome do povo, multiplicando peixes e pães.
“{ É minha análise, meu raciocínio e minha opinião }”
E para confirmar a doutrina como um todo, retornou Kardec como a figura de Chico Xavier editando centenas de obras doutrinárias de cunho científico notadamente de André Luiz, e literatura de cunho religioso, historicamente, romances, não deixando qualquer dúvida quanto ao caráter científico da doutrina. E também religioso.
E Chico que pedira a Jesus para continuar trabalhando com Emanuel, já reencarnado, em posições opostas, quando desencarnasse, teve como resposta de Jesus que precisaria dele em outro trabalho após a tribulação e não poderia atendê-lo. E nesse dia, ao receber a negativa, chorou!
Acredito que fui além de minhas forças. Por isso, suspenderei as publicações do programa “Vamos estudar”. Esta 15 é a final. Desculpem-me pelos erros que cometi, confesso-me – por ignorância.
15 – DIGRESSÃO NECESSÁRIA
Uma ocorrência que aprendemos inicialmente é de que devemos nos acautelar no recebimento de mensagens do além por não termos como conferir a legitimidade do comunicador. A coisa é tão séria que os que desejam nos enganar usam de todos os artifícios capazes de nos ludibriar.
Dirigindo uma sessão de desobsessão, certa feita, um espirito comunicante conversava comigo, “me orientando” quando um vidente alertou-me: “ele ligou a tomada num aparelho dele para iluminar o seu próprio corpo e enganar-te”; de outra feita “citou palavras de Kardec como se fosse seu seguidor”; “deu instruções cabíveis mas que analisadas no contexto não faziam sentido algum”, etc, etc.
Os “cabras da peste” são bons no que fazem. O Livro dos Espíritos teve sua 1ª edição em 1857, com 518 perguntas e foi colocado em dúvida porque houve uma série de respostas sob correção por ensejar dúvidas e incertezas e cuidados para inadmitir respostas que admitem duplo sentido. Respostas consideradas inapropriadas. Até que três anos após, em 1860, foi novamente editado, não como 2ª edição, mas como 1ª edição. Lógico que dúvidas existiam sobre os espíritos que esclareceram perguntas sem a devida e necessária confiança e segurança.
Influências negativas, por certo, desejosas de causar fragilidades e dúvidas nas questões então formuladas para ensejar erros e enganos. Ora, é fenômeno estudado amplamente na doutrina desde seu início: espíritos que se apresentam como bons, cultos, sem o serem e de má-fé, destruidores do equilíbrio. Não se disse nada a respeito, mas a reedição da 1ª edição o foi com 1019 perguntas e com respostas diversificadas além de comentários e após três anos de trabalho de revisão. Três anos de trabalho. Para que vocês possam avaliar vou lhes dar um exemplo.
Não digo que tenha ocorrido mas um exemplo para que tenhamos presente a gravidade do tema.
Digamos que se tenha perguntado ao “espírito de verdade” que orientasse os estudos em que data se dá a união do espírito ao encarnar. Se respondesse qualquer uma que não fosse no ato da junção do órgão feminino (óvulo) ao órgão masculino (espematozóide), dando motivos técnicos ou não que não poderíamos constatar, criaria uma desgraça. Céus! Admitiria o aborto até quando se desse a união. Vejam o cuidado que se teria para que não se criasse arma para os que têm o mal no coração se fartassem de nossa ignorância (burrice – falta de conhecimento) e nos metesse onde não fossemos chamados.
Também ocorreu outro impasse: O Evangelho segundo o Espiritismo. Em 1861, foi publicado o Livro dos Médiuns. Kardec, após o trabalho que lhe foi exigido para a correção do Livro dos Espíritos e a elaboração do Livro dos Médiuns, retirou-se para descanso e logo ao voltar já publicou a 1ª edição do Evangelho Segundo o Espiritismo. E sobre essa edição, três anos após, a Federação Espírita Brasileira editou:
“EXPLICAÇÃO – Como é do domínio público , Kardec ao imprimir a terceira edição do seu livro – O Evangelho Segundo o Espiritismo, por ordem dos espíritos REFORMOU COMPLETAMENTE AS EDIÇÕES ANTERIORES suprimindo inúmeros trechos, acrescentando outros, ALTERANDO A REDAÇÃO DE MUITOS e a numeração de vários parágrafos, tendo, anteriormente, modificado o próprio título da obra. A 3ª edição francesa ficou, pois, sendo a definitiva e, por isso mesmo, a Federação Espírita Brasileira, obediente às instruções que os espíritos deram à Kardec, e por este aceitas, fez a presente tradução da referida 3ª edição francesa, sobre a qual Kardec escreveu, em Revue Spirite de novembro de 1865, o seguinte: Esta edição foi completamente refundida. Além de algumas adições, as principais modificações consistem numa classificação mais metódica, mais clara e mais cômoda das matérias, tornando a obra de mais fácil leitura e facilitando igualmente as consultas. A EDITORA (FEB).
Sem qualquer dúvida, a doutrina sofreu duras investidas das forças do mal desde o início da codificação. AFASTAR A RELIGIÃO TOTALMENTE SERIA, AGORA, UM RISCO PARA A ACEITAÇÃO DA PRÓPRIA DOUTRINA. Kardec tinha como colaboradores; médiuns, cientistas e pesquisadores dos fenômenos das mesas girantes e falantes que eram ocorrências da época e seus dois últimos colaboradores, como cientistas, não abraçavam a religiosidade. Após a 1ª edição do Livro dos Espíritos, já se encontrava em elaboração outra edição, o que foi feito até 1860 e já editado o Livro dos Médiuns – lançado em 1861 – e logo após a revisão da 1ª edição do Livro dos Espíritos, Kardec se retira para descanso e quando retorna, já traz o ESE inteiramente elaborado e o edita. Confirmamos, assim, o que acima comentamos sobre o Livro dos Espíritos. A INFLUÊNCIA DOS QUE NÃO DESEJAVAM A CODIFICAÇÃO FORA PERVERSA. E Kardec, diversamente do que a FEB explicou na Revue Spirit, opôs ocorrências diversas da apurada pela FEB.
A DOUTRINA ESPÍRITA está consolidada como CIÊNCIA e como RELIGIÃO. Mas todos sabemos que cada um de nós devemos cumprir os ensinamentos de Jesus: “Tu, porém, quando orardes, entra no teu aposento, fecha a porta e ora ao teu Pai às ocultas e teu Pai que vê o que é oculto, te há-de recompensar – Mateus 6:6-7 e nos dá a forma de como nos dirigir ao Pai com a prece ensinada 6:9-13 e se não perdoarmos não seremos perdoados – Mateus 6:14-15. Não precisamos de intermediários para sermos ouvidos e atendidos pelos espíritos superiores.
Assim entendendo, vou levar meu raciocínio adiante, independentemente de buscar a leitura das edições pois, segundo o que já destacamos, a intenção dos adversários da doutrina era de tumultuar, agredir e de qualquer forma conturbar Kardec e seus seguidores cristãos. E aí vemos a importância de não nos rendermos a eles. Kardec e os médiuns que trabalhavam com ele queriam dar o cunho religioso à doutrina, enquanto os cientistas e estudiosos que também trabalhavam com ele, queriam dar o cunho científico à doutrina. NÃO HOUVE COMO CONTORNAR. A surpresa de Kardec obrigou a adoção de cunho religioso à doutrina espírita. Não foram os romanos que o crucificaram, foi o sinédrio – a religião, o ópio da humanidade, venceu.
Jesus nunca se manifestou sobre a necessidade da religião e sempre a descumpriu, curando os doentes e colhendo no campo e nas árvores frutos para os seus seguidores e famintos para se alimentarem nos sábados, proibido pela religião. Repeliu a fome do povo, multiplicando peixes e pães.
“{ É minha análise, meu raciocínio e minha opinião }”
E para confirmar a doutrina como um todo, retornou Kardec como a figura de Chico Xavier editando centenas de obras doutrinárias de cunho científico notadamente de André Luiz, e literatura de cunho religioso, historicamente, romances, não deixando qualquer dúvida quanto ao caráter científico da doutrina. E também religioso.
E Chico que pedira a Jesus para continuar trabalhando com Emanuel, já reencarnado, em posições opostas, quando desencarnasse, teve como resposta de Jesus que precisaria dele em outro trabalho após a tribulação e não poderia atendê-lo. E nesse dia, ao receber a negativa, chorou!
Acredito que fui além de minhas forças. Por isso, suspenderei as publicações do programa “Vamos estudar”. Esta 15 é a final. Desculpem-me pelos erros que cometi, confesso-me – por ignorância.
Carlos Gomes Sanroma
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