(3) DEVEMOS CONHECER? Quando Jesus nos afirmou que há muitas moradas na casa do Pai, não tínhamos nem noção de que o Universo contém o que hoje temos conhecimento. Para nós era só o visível. Quando Jesus nos ensinou que devemos amar e perdoar, e que devemos dar ênfase às coisas do espírito e não da matéria (dar a César…), tinha ele ciência de que cada um de nós ocupamos no espaço o lugar onde o pensamento nos situa dentro da universalidade dos mundos. E sabia que todos nós somos caminhantes na estrada que conduz ao infinito e que poderíamos, todos nós, estar mais na frente de onde nos encontrávamos. A doutrina espírita nos esclarece quanto aos mundos: “mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem. A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas misérias. (Cap. III – ESE).
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(2) APROFUNDANDO E ESCLARECENDO Na primeira apresentação, mostramos nossa preocupação com o fato de aceitar o que nos é imposto sobre os acontecimentos de dois mil anos atrás e com as traduções dos textos maculados pelos tradutores que se apresentam totalmente divergentes em várias passagens, nas centenas de traduções existentes. Na segunda apresentação, falamos sobre a existência de Deus, de sua identificação por Paulo de Tarso, da existência dos espíritos, da nossa individualidade e da reencarnação. Na terceira apresentação, nos identificamos com aqueles que têm a convicção que nosso Pai não nos pune nem castiga e que devemos manter o equilíbrio do Universo cabendo a cada um restabelecê-lo sem que se aplique a lei de talião e que devemos buscar a verdade, não com as conclusões dos que se arvoram em enviados pelo Pai, mas pelo estudo consciente e lógico dos ensinamentos de Jesus, nosso irmão maior e governador de nosso Planeta. Prosseguindo, anotamos nossas primeiras reflexões, chamando a atenção para a preocupação dos mentores com nosso descaso, estudando e aprendendo, mas não praticando. Em “Do Além”, médium AURA CELESTE, out/1921, a recomendação é antiga: “… Olhai, porém, para dentro de vós mesmos, para que a
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( 1 ) REFLEXÕES NECESSÁRIAS Na apresentação, demos uma noção genérica sobre a criação, o que torna sagradas todas as coisas presentes neste Universo. Mas Kardec, no Livro dos Espíritos, perg. 14 teve a seguinte resposta do Espírito de Verdade: “PANTEÍSMO Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas? “Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa.” …. “Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, conseguintemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos.Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.” Vejamos a pergunta 151: Que pensar da opinião dos que dizem que após a morte a alma retorna ao todo universal? “O conjunto dos Espíritos não
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A BUSCA DA VERDADE A nossa consciência é a presença de Deus e sua lei em cada um de nós. Nosso Criador, sendo a perfeição, não pune ninguém. O bem é a conduta do ser criado dentro das regras da sociabilidade para a integração no todo universal. O átomo sabe de sua função no corpo em que atua e se desenvolve, executando suas funções com perfeição, tendo seu caminho livre para se integrar. Mas, como nós mesmos, sabe que a deverá cumprir mesmo que o faça mecanicamente, até que se conscientiza do que faz e por que o faz. Sejamos nós um átomo no Universo ou não, já temos a consciência do que é certo e do que é errado. Já não se trata de atividade mecânica, mas de atividade que nos integrará no Todo, mantendo a nossa individualidade. E quando fazemos o que não devíamos, causamos um desequilíbrio na orquestra maviosa do universo e tal atitude nos pesa e nos impele a um comportamento que refaça o equilíbrio que foi conturbado, para o repararmos; temos então, sem dúvida, que para corrigirmos os erros cometidos quando encarnados em corpos físicos ou não, teremos de retornar quantas vezes forem necessárias
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Muito já foi escrito sobre a criação. O Criador tem vários nomes, mas o que chamamos de Criador do Céu e da Terra é aquele que, como ensina Paulo de Tarso, “nele vivemos, nos movemos e existimos” Atos dos Apóstolos, 17,28). Não pode ser representado por nada que nossa imaginação proponha. E por ser único, todos os nomes que Lhe seja dado O representam. Assim, Alá para os islamistas e Maomé o seu Profeta; para os cristãos, Deus e Jesus o seu enviado; para os umbandistas Oxalá, criador do mundo e dos corpos humanos; para o hinduísmo Brahma criador do Universo… Religiões politeístas O incluem com os demais. A agravar os desentendimentos com outras religiões, os yazidis (curdos, mais de 1.000.000 – Síria, Alemanha, Iraque, Armênia…), acreditam na reencarnação e não seguem nenhuma bíblia. Sendo único, onipotente e onipresente, Paulo de Tarso, até agora, é o que melhor O entendeu, compreendeu, interpretou e nos ensinou. O Criador que devemos imaginar é o mesmo que nos torna a todos iguais. Cada qual que se una em torno dos que entendem da mesma forma que você e tenham como princípios o amor, a bondade, o respeito ao próximo, o perdão e a caridade, ou seja,
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APRESENTAÇÃO – I de III Ao me apresentar, digo a vocês que é com grande prazer que colocarei minhas ideias em análise, para que não fiquemos somente no ‘ouvir dizer’ dos outros, mesmo que se apresentem como ‘doutores’, porque entendo que cabe a cada um de nós entender e procurar compreender pelo nosso próprio raciocínio, o que nos apresentam como verdades absolutas dentro dos seus conceitos filosóficos e religiosos. E comecemos por buscarmos, no que nos é dado a conhecer, aquilo que entenderemos como sendo verdadeiro ou não. Vivemos num planeta em que cada um povo tem seu próprio idioma. Isto quer dizer que não nos entendemos. Se vamos a outro país, vizinho do nosso, dependemos primeiro, de conhecer seu idioma ou segundo, de outros que nos sirvam de tradutores. Quantos problemas já foram criados por desentendimentos entre pessoas que falam a mesma língua? Sob esse prisma temos solução à vista com o Esperanto, idioma universal, já vitorioso em países mais adiantados. Voltaremos a esse assunto mais tarde. Nenhuma dúvida temos que a importância da vida de Jesus está em seu aspecto filosófico, como enviado pelo Deus único; sua encarnação teve como fim trazer aos povos de então, rumos
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