Quando Jesus nos afirmou que há muitas moradas na casa do Pai, não tínhamos nem noção de que o Universo contém o que hoje temos conhecimento. Para nós era só o visível.
Quando Jesus nos ensinou que devemos amar e perdoar, e que devemos dar ênfase às coisas do espírito e não da matéria (dar a César…), tinha ele ciência de que cada um de nós ocupamos no espaço o lugar onde o pensamento nos situa dentro da universalidade dos mundos. E sabia que todos nós somos caminhantes na estrada que conduz ao infinito e que poderíamos, todos nós, estar mais na frente de onde nos encontrávamos.
A doutrina espírita nos esclarece quanto aos mundos: “mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem. A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o
homem a braços com tantas misérias.(Cap. III – ESE).
Nos mundos de provas e expiações – várias gradações – estão os que se encontram mais próximos dos inferiores e aqueles que se encontram mais próximos dos regeneradores o que significa dizer, segundo os orientadores espirituais que, visando o aprimoramento de todos nós, reencarnamos naqueles que poderão ser mais úteis para nosso progresso ou que sejam mais adequados. Exemplo simples. Se utilizamos mal nosso conhecimento em nossa reencarnação neste planeta que nos acolhe e trazemos prejuízos imensos a uma grande massa de espíritos , ao desencarnarmos nem mesmo poderemos ficar aqui porque a revolta será tão grande que nenhum proveito advirá para quem errou permanecer junto com suas vítimas. Estas permanecerão em seu aprendizado aqui mesmo para experimentarem a capacidade de perdoar, enquanto os que os fizeram sofrer, encontrarão espaço adequado para suas recuperações em planetas que os despertem para entenderem os erros e suas gravidades e poderem se preparar para novas encarnações onde poderão se aprimorar. Na justiça divina não existem erros, todos haveremos de aprender e praticar.
APRENDIZAGEME CONSOLIDAÇÃO
E o que os espíritos orientadores nos dizem é que não estamos praticando o que aprendemos; e por não aplicarmos acabamos nos esquecendo do que é o certo a fazer. Realmente, sabemos que os espíritos desocupados nos influenciam para nos tirar do caminho do bem, a fim de que não vençamos ou os deixemos para trás (1 – inveja, egoísmo), ou para se aproveitarem de nossa fraqueza para auferirem vantagens uma vez que dependem da capacidade dos encarnados de atuar na matéria, o que eles não conseguem fazer (2 – satisfação de seus próprios vícios); ou para se beneficiarem com as vantagens que lhes são oferecidas pelos espíritos que conhecem e atuam nas energias exaladas pelos nossos pensamentos quando encarnado e que se satisfazem em nos penalizar de qualquer forma (3 – vingança e recompensa). Várias outras causas os incentivam na prática deletéria. E, mesmo sabendo, mantemo-nos no erro cada vez mais afundando nos vícios (doenças, como já exposto anteriormente). Releia a pergunta 459 do LE.
Sobre os corpos vamos aprofundar mais um pouco. O corpo físico, formado de átomos em permanente movimento, produz uma energia que a ciência já conhece e até mesmo fotografa (câmara Kirlian – russa), existente em tudo que existe na matéria. Essa energia que o corpo exala, forma o que chamamos de duplo etérico. No livro Nos domínios da mediunidade, de André Luiz, psicografia de Chico Xavier, Cap. 11 – Desdobramento em serviço, assim ocorreu numa sessão mediúnica: “Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A principio, seu perispírito ou “corpo astral” estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o “duplo etérico”, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colmeia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda.”
Já conhecendo o duplo, seria de bom alvitre que também passássemos a conhecer o perispírito e sua função e melhor e mais simples identificação encontramos com a genitora de Chico Xavier no livro Cartas de uma morta: “Tu perguntas: o que é o perispírito? O teu corpo, cuja organização te infunde a mais profunda estranheza, é o envoltório de matéria quinta-essenciada, que constitui o invólucro sutilíssimo do espírito. Impressiona-te o fato de haverdes abandonado a forma corporal, conservando outra idêntica; é que não foste bem esclarecida sobre o problema do organismo espiritual, que, tomando as células vivas no imenso laboratório das forças universais, compila o conjunto de elementos preciosos à tua tangibilidade no orbe terráqueo. O teu corpo material constituía somente uma veste que se estragou na voragem do tempo. Considera essa verdade para que te escutes no necessário desapego das coisas mundanas”.
Para nós que apenas queremos saber o mínimo para aproveitarmos o máximo, não precisamos de escola neste plano, porque já a frequentamos antes de encarnar e apenas precisamos conhecer o elementar que nos deve ser passado nas palestras proferidas nos centros espíritas por aqueles que estudam para lecionar e nas leituras que poderemos acrescentar da vasta literatura psicografada ou não, existente sobre todos os temas nas livrarias espíritas. Em cada encarnação temos um perispírito idêntico ao corpo físico, formado como acima esclarecido à genitora de Chico. A alma atua no corpo físico por intermédio do perispírito associado às emanações fluídica do corpo – o duplo.
INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS
Os espíritos falam com o influenciado que é chamado de obsedado. O tratamento físico, mais caro, depende das possibilidades do necessitado e bloqueia o agredido pela redução da recepção, que fica sem iniciativa; o tratamento espiritual, por meio dos mentores e trabalhadores do bem, sem ônus na maioria das religiões ou filosofias e que sempre estão à disposição dos necessitados, atuam concomitantemente em ambos os lados, estudando caso a caso e oportunizando a solução que melhor atenda aos interessados dos dois planos, mas pela falta de confiança dos operadores encarnados ou da extensa burocracia implantada nos agrupamentos, nem sempre apresentam um resultado mais adequado. Se você não tem controle (ou pessoa conhecida), busque ajuda material e espiritual. Mas, lembre-se, tudo dependerá de você mesmo, para o primeiro passo e para os seguintes, cientes de que a vontade é sua. Os fumantes quando largam o hábito de fumar, ufanam-se dizendo-se possuidores de força de vontade”. Verdade. Espiritualmente é o hábito vicioso que menos tem a atuação dos espíritos, porque os seus usuários encarnados estão em toda a parte, em qualquer esquina. E não precisam os espíritos nem terem trabalho de procurar para absorverem a fumaça quente expelida pelos pulmões do fumante.
De qualquer forma é indispensável que os encarnados ajam. São os que atraem os desencarnados. Como? Com maus pensamentos, futilidades, piadas indecorosas, violação das leis civis, penais e morais de onde vives e as doenças denominadas vícios que terminam em excessos prejudiciais sempre. Comer é necessário para o equilíbrio físico e espiritual; comer demais (hiperalimentação – gula – CID, 10 – E65 a E68) é prejudicial para a alma, tanto para o corpo físico quanto para o corpo espiritual. Se você abusa, enseja que cada vez mais os desencarnados os domine, exigindo cada vez mais, chegando ao domínio de sua mente e corpo, ou seja, alma e físico. Assim, o primeiro passo é saber a hora de parar. E não perder o controle. O excesso é doentio. O equilíbrio é indispensável. Os obesos aumentam em quantidade galopante neste nosso mundo.
O limite tem de ser estabelecido em primeiro lugar. No Direito, se o crime é cometido em estado de embriaguez, a pena pode ser aumentada, reduzida ou não aplicada, dependendo da forma como se atingiu o estado causador do fato. Na medicina e psicologia beber é classificado como euforia (semelhante ao macaco que fica de galho em galho gritando, fazendo os outros rirem de suas bobagens), violento (semelhante ao leão, desafiando todos pela força física que às vezes nem têm) e afásico (semelhante ao porco, cai na fossa e fica inerte), aproximando-se do coma (CID 10 – F10 a F29 – transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas [álcool, opiáceos, canabinóides, sedativos e hipnóticos]). O CDI – Código Internacional de Doenças, classifica as doenças. Descreve todos os casos de obsessão como tal considerado o domínio da mente do encarnado por um desencarnado só que inadmite a presença de ser espiritual. As causas, para a ciência médica são físicas. Cuidam da matéria, o que para nós é o menos importante. O espírito (desencarnado), a alma (encarnado), esses são importantes, esses merecem nossas atenções, esses são a vida. Cuidemos de nós mesmos.
A PRECE
Algumas citações são necessárias para que entendamos o que é a prece e como devemos orar. A prece é dirigida a um ser superior, sendo desnecessárias as palavras, é um ato íntimo entre você e esse ser que saberá de seu estado de espírito; não é público, mas privado; recolha-se e demonstre o seu respeito, perdoando quem te acusa ou te fez mal, amando a todos como a ti mesmo, reconhecendo que o orgulho, o egoísmo e a sensualidade são paixões que devem ser afastadas de nosso dia a dia. A quem se dirigir saberá o que é melhor para você e sabe melhor do que você o que precisas para alcançares a felicidade. Em seu quarto, dentro de ti mesmo, cerre os olhos, busque a luz que brilha em sua mente e em seu coração – amor, amor, amor. Ame a todos. E fingindo que acreditas que esse ser sabe o que precisas melhor do que você mesmo, coloque em sua mente o que achas ser melhor para você e para os que amas e queres ver vencer. E não esqueça de agradecer as bênçãos já recebidas. Chama-se a isso concentração. O poder da prece só sentirás nos momentos em que se sentir feliz, recompensado(a). Não desprezes as preces coletivas. O importante não é o que os outros pensam ou querem, mas o que você quer, o que você pensa. Nós estamos onde está nosso pensamento e por isso dizem que estamos onde está nosso coração. “A prece mais eficaz é a que emerge do coração” (A. Kardec).
Vou terminar essa apresentação esclarecendo que para encontrarmos a verdade, temos de pesquisar e procurar alcançar a compreensão dos fatos, principalmente, para sabermos o que temos de fazer. Sabemos que vivemos no mundo espiritual aparentando a cópia do corpo físico que abandonamos na Terra (perispírito) e que dele nos servimos para cumprirmos nossa missão; foi nossa vestimenta no plano físico. É assim que nossos antepassados nos conhecem e os médiuns videntes nos vêm e nos descrevem para os encarnados que nos procuram. Sabemos que reencarnamos para consolidar o que aprendemos no plano espiritual com a experiência, na vida terrestre. Aprendemos que o que nos interessa é a prática do bem e devemos nos esforçar paranos libertarmos das atitudes que não nos elevam espiritualmente como os hábitos perniciosos que impedem o nosso crescimento. E aprendemos que o bem cobre uma multidão de pecados.
(3) DEVEMOS CONHECER?
(3)
DEVEMOS CONHECER?
Quando Jesus nos afirmou que há muitas moradas na casa do Pai, não tínhamos nem noção de que o Universo contém o que hoje temos conhecimento. Para nós era só o visível.
Quando Jesus nos ensinou que devemos amar e perdoar, e que devemos dar ênfase às coisas do espírito e não da matéria (dar a César…), tinha ele ciência de que cada um de nós ocupamos no espaço o lugar onde o pensamento nos situa dentro da universalidade dos mundos. E sabia que todos nós somos caminhantes na estrada que conduz ao infinito e que poderíamos, todos nós, estar mais na frente de onde nos encontrávamos.
A doutrina espírita nos esclarece quanto aos mundos: “mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem. A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o
homem a braços com tantas misérias. (Cap. III – ESE).
Nos mundos de provas e expiações – várias gradações – estão os que se encontram mais próximos dos inferiores e aqueles que se encontram mais próximos dos regeneradores o que significa dizer, segundo os orientadores espirituais que, visando o aprimoramento de todos nós, reencarnamos naqueles que poderão ser mais úteis para nosso progresso ou que sejam mais adequados. Exemplo simples. Se utilizamos mal nosso conhecimento em nossa reencarnação neste planeta que nos acolhe e trazemos prejuízos imensos a uma grande massa de espíritos , ao desencarnarmos nem mesmo poderemos ficar aqui porque a revolta será tão grande que nenhum proveito advirá para quem errou permanecer junto com suas vítimas. Estas permanecerão em seu aprendizado aqui mesmo para experimentarem a capacidade de perdoar, enquanto os que os fizeram sofrer, encontrarão espaço adequado para suas recuperações em planetas que os despertem para entenderem os erros e suas gravidades e poderem se preparar para novas encarnações onde poderão se aprimorar. Na justiça divina não existem erros, todos haveremos de aprender e praticar.
APRENDIZAGEM E CONSOLIDAÇÃO
E o que os espíritos orientadores nos dizem é que não estamos praticando o que aprendemos; e por não aplicarmos acabamos nos esquecendo do que é o certo a fazer. Realmente, sabemos que os espíritos desocupados nos influenciam para nos tirar do caminho do bem, a fim de que não vençamos ou os deixemos para trás (1 – inveja, egoísmo), ou para se aproveitarem de nossa fraqueza para auferirem vantagens uma vez que dependem da capacidade dos encarnados de atuar na matéria, o que eles não conseguem fazer (2 – satisfação de seus próprios vícios); ou para se beneficiarem com as vantagens que lhes são oferecidas pelos espíritos que conhecem e atuam nas energias exaladas pelos nossos pensamentos quando encarnado e que se satisfazem em nos penalizar de qualquer forma (3 – vingança e recompensa). Várias outras causas os incentivam na prática deletéria. E, mesmo sabendo, mantemo-nos no erro cada vez mais afundando nos vícios (doenças, como já exposto anteriormente). Releia a pergunta 459 do LE.
Sobre os corpos vamos aprofundar mais um pouco. O corpo físico, formado de átomos em permanente movimento, produz uma energia que a ciência já conhece e até mesmo fotografa (câmara Kirlian – russa), existente em tudo que existe na matéria. Essa energia que o corpo exala, forma o que chamamos de duplo etérico. No livro Nos domínios da mediunidade, de André Luiz, psicografia de Chico Xavier, Cap. 11 – Desdobramento em serviço, assim ocorreu numa sessão mediúnica: “Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A principio, seu perispírito ou “corpo astral” estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o “duplo etérico”, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colmeia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda.”
Já conhecendo o duplo, seria de bom alvitre que também passássemos a conhecer o perispírito e sua função e melhor e mais simples identificação encontramos com a genitora de Chico Xavier no livro Cartas de uma morta: “Tu perguntas: o que é o perispírito? O teu corpo, cuja organização te infunde a mais profunda estranheza, é o envoltório de matéria quinta-essenciada, que constitui o invólucro sutilíssimo do espírito. Impressiona-te o fato de haverdes abandonado a forma corporal, conservando outra idêntica; é que não foste bem esclarecida sobre o problema do organismo espiritual, que, tomando as células vivas no imenso laboratório das forças universais, compila o conjunto de elementos preciosos à tua tangibilidade no orbe terráqueo. O teu corpo material constituía somente uma veste que se estragou na voragem do tempo. Considera essa verdade para que te escutes no necessário desapego das coisas mundanas”.
Para nós que apenas queremos saber o mínimo para aproveitarmos o máximo, não precisamos de escola neste plano, porque já a frequentamos antes de encarnar e apenas precisamos conhecer o elementar que nos deve ser passado nas palestras proferidas nos centros espíritas por aqueles que estudam para lecionar e nas leituras que poderemos acrescentar da vasta literatura psicografada ou não, existente sobre todos os temas nas livrarias espíritas. Em cada encarnação temos um perispírito idêntico ao corpo físico, formado como acima esclarecido à genitora de Chico. A alma atua no corpo físico por intermédio do perispírito associado às emanações fluídica do corpo – o duplo.
INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS
Os espíritos falam com o influenciado que é chamado de obsedado. O tratamento físico, mais caro, depende das possibilidades do necessitado e bloqueia o agredido pela redução da recepção, que fica sem iniciativa; o tratamento espiritual, por meio dos mentores e trabalhadores do bem, sem ônus na maioria das religiões ou filosofias e que sempre estão à disposição dos necessitados, atuam concomitantemente em ambos os lados, estudando caso a caso e oportunizando a solução que melhor atenda aos interessados dos dois planos, mas pela falta de confiança dos operadores encarnados ou da extensa burocracia implantada nos agrupamentos, nem sempre apresentam um resultado mais adequado. Se você não tem controle (ou pessoa conhecida), busque ajuda material e espiritual. Mas, lembre-se, tudo dependerá de você mesmo, para o primeiro passo e para os seguintes, cientes de que a vontade é sua. Os fumantes quando largam o hábito de fumar, ufanam-se dizendo-se possuidores de força de vontade”. Verdade. Espiritualmente é o hábito vicioso que menos tem a atuação dos espíritos, porque os seus usuários encarnados estão em toda a parte, em qualquer esquina. E não precisam os espíritos nem terem trabalho de procurar para absorverem a fumaça quente expelida pelos pulmões do fumante.
De qualquer forma é indispensável que os encarnados ajam. São os que atraem os desencarnados. Como? Com maus pensamentos, futilidades, piadas indecorosas, violação das leis civis, penais e morais de onde vives e as doenças denominadas vícios que terminam em excessos prejudiciais sempre. Comer é necessário para o equilíbrio físico e espiritual; comer demais (hiperalimentação – gula – CID, 10 – E65 a E68) é prejudicial para a alma, tanto para o corpo físico quanto para o corpo espiritual. Se você abusa, enseja que cada vez mais os desencarnados os domine, exigindo cada vez mais, chegando ao domínio de sua mente e corpo, ou seja, alma e físico. Assim, o primeiro passo é saber a hora de parar. E não perder o controle. O excesso é doentio. O equilíbrio é indispensável. Os obesos aumentam em quantidade galopante neste nosso mundo.
O limite tem de ser estabelecido em primeiro lugar. No Direito, se o crime é cometido em estado de embriaguez, a pena pode ser aumentada, reduzida ou não aplicada, dependendo da forma como se atingiu o estado causador do fato. Na medicina e psicologia beber é classificado como euforia (semelhante ao macaco que fica de galho em galho gritando, fazendo os outros rirem de suas bobagens), violento (semelhante ao leão, desafiando todos pela força física que às vezes nem têm) e afásico (semelhante ao porco, cai na fossa e fica inerte), aproximando-se do coma (CID 10 – F10 a F29 – transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas [álcool, opiáceos, canabinóides, sedativos e hipnóticos]). O CDI – Código Internacional de Doenças, classifica as doenças. Descreve todos os casos de obsessão como tal considerado o domínio da mente do encarnado por um desencarnado só que inadmite a presença de ser espiritual. As causas, para a ciência médica são físicas. Cuidam da matéria, o que para nós é o menos importante. O espírito (desencarnado), a alma (encarnado), esses são importantes, esses merecem nossas atenções, esses são a vida. Cuidemos de nós mesmos.
A PRECE
Algumas citações são necessárias para que entendamos o que é a prece e como devemos orar. A prece é dirigida a um ser superior, sendo desnecessárias as palavras, é um ato íntimo entre você e esse ser que saberá de seu estado de espírito; não é público, mas privado; recolha-se e demonstre o seu respeito, perdoando quem te acusa ou te fez mal, amando a todos como a ti mesmo, reconhecendo que o orgulho, o egoísmo e a sensualidade são paixões que devem ser afastadas de nosso dia a dia. A quem se dirigir saberá o que é melhor para você e sabe melhor do que você o que precisas para alcançares a felicidade. Em seu quarto, dentro de ti mesmo, cerre os olhos, busque a luz que brilha em sua mente e em seu coração – amor, amor, amor. Ame a todos. E fingindo que acreditas que esse ser sabe o que precisas melhor do que você mesmo, coloque em sua mente o que achas ser melhor para você e para os que amas e queres ver vencer. E não esqueça de agradecer as bênçãos já recebidas. Chama-se a isso concentração. O poder da prece só sentirás nos momentos em que se sentir feliz, recompensado(a). Não desprezes as preces coletivas. O importante não é o que os outros pensam ou querem, mas o que você quer, o que você pensa. Nós estamos onde está nosso pensamento e por isso dizem que estamos onde está nosso coração. “A prece mais eficaz é a que emerge do coração” (A. Kardec).
Vou terminar essa apresentação esclarecendo que para encontrarmos a verdade, temos de pesquisar e procurar alcançar a compreensão dos fatos, principalmente, para sabermos o que temos de fazer. Sabemos que vivemos no mundo espiritual aparentando a cópia do corpo físico que abandonamos na Terra (perispírito) e que dele nos servimos para cumprirmos nossa missão; foi nossa vestimenta no plano físico. É assim que nossos antepassados nos conhecem e os médiuns videntes nos vêm e nos descrevem para os encarnados que nos procuram. Sabemos que reencarnamos para consolidar o que aprendemos no plano espiritual com a experiência, na vida terrestre. Aprendemos que o que nos interessa é a prática do bem e devemos nos esforçar paranos libertarmos das atitudes que não nos elevam espiritualmente como os hábitos perniciosos que impedem o nosso crescimento. E aprendemos que o bem cobre uma multidão de pecados.
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Carlos Gomes Sanroma
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