Nascem milhões de pessoas sem danos físicos e outros muitos milhares com variados danos, paraplégicos, surdos, mudos, cegos; uns em berços de ouro e outros sem berços; uns frequentam escolas e se alimentam com fartura enquanto outros não têm escola e nem mesa para comer. Se nascemos espiritualmente com o nosso corpo físico e adquirimos o conhecimento e educação dependente de nossa classe social, ao morrer, como nos posicionaremos perante a Criação, qual a justiça do Criador em não nos oferecer as mesmas oportunidades? Já nascemos à sua direita ou à sua esquerda? O trabalhador braçal que não teve família, nem instrução, que trabalhava para comer e dormir vai ter a mesma justiça daquele que mata e rouba para comer e dormir; ou daquele que nasceu em berço de ouro, estudou, comia e dormia sem se preocupar com o que fazer para viver?
Retorna-se aos estudos e compreensão dos cinco primeiros séculos de nossa era. Os seguidores de Jesus conheciam e pregavam a reencarnação. Os que a negam dizem que nem no velho e nem no novo tem passagem que a informe. Mas, no velho dizem que Elias viria; no novo que Elias voltou tal como previsto, o fazendo na pessoa de João Batista.
Se nós entendermos que Jesus veio para ‘lavar’ os nossos pecados sem nenhum esforço de nossa parte, se nós entendermos que pagando nas moedas de césar a quem quer que seja nos livramos dos nossos erros, se nós entendermos que não é necessário que nos corrijamos para alcançarmos a nossa evolução e que nenhum esforço nos cabe realizar, só aí não teria sentido a reencarnação, porque nada deveríamos ao equilíbrio universal, nada deveremos a nós mesmos, ganhando sem esforço a nossa salvação, ou a compraremos de qualquer esperto que se atribua ser o procurador do Criador, sem mandato, ou caminharemos para o inferno. Onde estará Deus, nessa equação? Onde estará a justiça divina?
A maioria das religiões do planeta crê na reencarnação, tal como os cristãos que acompanharam Jesus até o concílio de Constantinopla. Faz parte da história do cristianismo, colhendo-se dentre várias outras fontes, a que segue:
“Em 543 D.C, o déspota imperador Justiniano, sem levar em conta o ponto de vista clerical, declarou guerra frontal aos ensinamentos de Orígenes– exegetae teólogo (185 – 235 D.C ), condenando tais ensinamentos através de um sínodo especial. Em suas obras: De Principiis e Contra Celsum, Orígenes tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. Ele pensava que certas passagens do Novo Testamentopoderiam ser explicadas somente à luz da Reencarnação.
____Do Concílio convocado por Justiniano só participaram bispos do oriente (ortodoxos). Nenhum de Roma. E o próprio “Papa”, que estava em Constantinopla nesta ocasião, deixou isso bem claro.
____O Concílio de Constantinopla, o quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter privado, organizado por Justiniano, que, mancomunado com alguns vassalos, excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio, e a publicação de seus anátemas. Embora estivesse em Roma naquela época, o Papa Virgílio sequestrado e mantido prisioneiro de Justiniano por oito anos, recusou-se a participar deste Concilio, quando Justiniano não assegurou o mesmo quórum de bispos representantes do leste e do oeste. ….” (www.guia.heu.nom.br – dentre vários outros).
Afirmam os estudiosos que existem mais de mil religiões espalhadas pelo mundo. Os fenômenos paranormais levam seus adeptos às suas certezas, sendo o meio mais fácil de se os induzir e criar seitas e grupos novos com líderes de nomes diferentes. Jesus atraiu milhares com os fenômenos físicos e espirituais que se sucediam, como narram os evangelhos: transformar a água em vinho, alimentar multidão com poucos pães e peixes, curar todos os tipos de doenças presentes à distância e paraplégicos, cegos, ressuscitar, tendo transferido esses poderes para seus apóstolos que os transmitiam aos seus substitutos, assim se o fazendo nos primeiros cinco|| séculos. Na época, a ignorância era total. Poucos podiam estudar e só a casta alcançava as posições de poder. E os romanos dominavam os dominadores de então e para se manter parcialmente no poder, davam apoio aos líderes religiosos dos dominados. Para nos entendermos melhor teremos de fazer um resumo de como era na ocasião em que Jesus veio em nosso socorro. Os romanos dominavam a Judéia e mantinham os seus próprios líderes com poderes limitados ao seu próprio povo porque dessa forma eles não teriam problemas maiores com a plebe. Os livros ‘sagrados’ anunciavam a vinda do Messias e todos pensavam em salvador que expulsaria os romanos da terra deles pelas armas, não quem pudesse incentivá-los a se manterem inertes frente ao opressor. Daí a recusa em aceitar Jesus como o enviado.
Por isso, Saulo de Tarso, candidato ao Sinédrio na vaga de Gamaliel, quando encontrou Jesus na estrada de Damasco, mais de cinquenta anos após a crucificação, reconheceu, então, que Ele era o Messias que viria.
E a divindade do Criador está presente no equilíbrio do Universo. Tudo ocorre segundo a lei da similitude que se aplica automaticamente, cada qual estabelecendo seu próprio futuro, plantando sempre o que irá colher adiante. Ninguém precisa classificar sua posição na escala universal, pois ela ocorre naturalmente.
Há lugar para todas as religiões que se manifestem no mundo físico e no mundo espiritual. Cada qual estará em sua posição na escala universal, cada uma servindo a outra até que, ao final, todas se unem numa só, no fenômeno da assimilação, ou seja, todos os bens inalienáveis de cada uma se unem até que derradeiramente restará a única, universal, onde o bem é inalienável conquista do amor, mola mestra que move toda a vida em qualquer plano. Todos os dogmas ou crenças que tenham necessidade do valor físico (poder, riqueza), compreendidos a competência para julgar e exigir obediência, a superioridade de uns sobre os demais, tudo será afastado até que reine em toda a plenitude o amor universal, irrestrito, envolvente, cujo paradigma para que possamos imaginar é o correspondente na Terra ao amor maternal. Mesmo esse puro amor é ainda insuficiente para nossa compreensão porque não temos condições de alcançá-lo por estarmos ainda no estágio de planetas de provas e expiações, onde se mesclam o bem e o mal, ambos coexistindo, ao invés do bem afastar o mal, como a luz afasta as trevas e o amor afasta o ódio. Um dia alcançaremos esse estágio existencial – emoção e razão (conhecimento) mas não será sem o desejo, a vontade, o esforço próprio, de sermos melhores em cada dia de aprendizado para os nossos espíritos.
Santo Agostinho tinha no seu íntimo a dúvida e clamou de Deus (Confissões, capítulo 1.6):
“Minha infância morreu há muito tempo, mas eu continuo vivo. Mas, dize-me, Senhor, tu que sempre vives, e em quem nada falece – porque existias antes do começo dos séculos, e antes de tudo o que há de anterior, e és Deus e Senhor de todas as coisas; …. dize-me: porventura a minha infância sucedeu a outra idade minha, já morta? Será esta aquela que vivi no ventre de minha mãe? Porque também desta me revelaram algumas coisas, e eu mesmo já vi mulheres grávidas. E antes desse tempo, minha doçura e meu Deus, que era eu? Fui alguém, ou era parte de alguma coisa? Dize-mo, porque não tenho quem me responda, nem meu pai, nem minha mãe, nem a experiência dos outros, nem minha memória. Acaso te ris de mim, porque desejo saber estas coisas, e me mandas que te louve e te confesse pelo que conheci de ti?”
Em outras traduções: “Em sua autobiografia “Confissões”, 1:6, faz esta pergunta: “Não terei eu vivido em outro corpo, em alguma outra parte, antes de entrar no útero de minha mãe?” E é dele também a assertiva contida na mesma Obra:“Dizei-me, eu vo-lo suplico, ó Deus, misericordioso para comigo, que sou miserável, dizei se a minha infância sucedeu a outra idade já morta, ou se tal idade foi a que levei no seio de minha mãe? (…) E antes desse tempo, quem era eu, minha doçura, meu Deus? Existi, porventura, em qualquer parte? Era Eu, por acaso, alguém?”
A evolução na Terra compreende o aprendizado em todas as esferas. Mas quem viveu antes de Cristo qual o conhecimento que tinha adquirido? Se mortos e ficaram recolhidos num lugar qualquer aguardando o julgamento final, será que conhecerão a luz elétrica, a televisão e que o Universo é de bilhões de estrelas e que a Terra é um ínfimo planeta. Os que nasceram na época da Idade Média terão algum mérito no dia do julgamento? Nas muitas guerras que foram enfrentadas no mundo com bilhões de mortes, o que demonstrarão esses ao Julgador? Que por matarem seus próprios irmãos em guerras ‘santas’, abençoadas pelos representantes do Criador, têm direito ao paraíso?
A não aceitação da reencarnação, como marco principal para a evolução do espírito, é incompreensível. Nas religiões que se enriquecem com a contribuição dos seus seguidores têm cientistas, comerciantes, trabalhadores em todos os níveis, e não a aceitam, como entender tal fato? Resposta: não há interesse em estudar o assunto. E seria até mesmo razoável nem ter de se preocupar com esses valores, desde que se desse à dignidade, à honra, ao respeito, a preponderância na vida terrena.
E, EFETIVAMENTE, SE TODOS NÓS RESPEITÁSSEMOS AS LEIS DO PAÍS EM QUE VIVEMOS, RESPEITÁSSEMOS O CONCEITO DE QUE O DIREITO DE UM TERMINA QUANDO INICIA O DIREITO DO OUTRO E AMÁSSEMOS OS NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS, JÁ ESTARÍAMOS DE BOM TAMANHO E NÃO PRECISARÍAMOS DE RELIGIÃO PARA APRENDERMOS A VIVER SEM TEMERMOS NADA E NEM NINGUÉM.
Mas não é assim que vivemos. Violamos as leis diariamente, não respeitamos o direito dos outros quando os nossos estão em contraposição e os jornais escritos, falados e televisionados nos dão diariamente notícias de que pais mataram os esposos, as esposas e filhos; filhos mataram seus pais; amigos mataram outros amigos; espíritos que não tiveram berço condigno matam por prazer ou para roubar.
Meçam o grande mal na recusa em aceitar a reencarnação.
Não temos nada a resgatar?
Jesus veio pagar nossas dívidas?.
Um contrassenso: se Ele veio e pagou, de quê seremos julgados no dia do juízo?
(7) A REENCARNAÇÃO
(7)
A REENCARNAÇÃO
Nascem milhões de pessoas sem danos físicos e outros muitos milhares com variados danos, paraplégicos, surdos, mudos, cegos; uns em berços de ouro e outros sem berços; uns frequentam escolas e se alimentam com fartura enquanto outros não têm escola e nem mesa para comer. Se nascemos espiritualmente com o nosso corpo físico e adquirimos o conhecimento e educação dependente de nossa classe social, ao morrer, como nos posicionaremos perante a Criação, qual a justiça do Criador em não nos oferecer as mesmas oportunidades? Já nascemos à sua direita ou à sua esquerda? O trabalhador braçal que não teve família, nem instrução, que trabalhava para comer e dormir vai ter a mesma justiça daquele que mata e rouba para comer e dormir; ou daquele que nasceu em berço de ouro, estudou, comia e dormia sem se preocupar com o que fazer para viver?
Retorna-se aos estudos e compreensão dos cinco primeiros séculos de nossa era. Os seguidores de Jesus conheciam e pregavam a reencarnação. Os que a negam dizem que nem no velho e nem no novo tem passagem que a informe. Mas, no velho dizem que Elias viria; no novo que Elias voltou tal como previsto, o fazendo na pessoa de João Batista.
Se nós entendermos que Jesus veio para ‘lavar’ os nossos pecados sem nenhum esforço de nossa parte, se nós entendermos que pagando nas moedas de césar a quem quer que seja nos livramos dos nossos erros, se nós entendermos que não é necessário que nos corrijamos para alcançarmos a nossa evolução e que nenhum esforço nos cabe realizar, só aí não teria sentido a reencarnação, porque nada deveríamos ao equilíbrio universal, nada deveremos a nós mesmos, ganhando sem esforço a nossa salvação, ou a compraremos de qualquer esperto que se atribua ser o procurador do Criador, sem mandato, ou caminharemos para o inferno. Onde estará Deus, nessa equação? Onde estará a justiça divina?
A maioria das religiões do planeta crê na reencarnação, tal como os cristãos que acompanharam Jesus até o concílio de Constantinopla. Faz parte da história do cristianismo, colhendo-se dentre várias outras fontes, a que segue:
“Em 543 D.C, o déspota imperador Justiniano, sem levar em conta o ponto de vista clerical, declarou guerra frontal aos ensinamentos de Orígenes – exegeta e teólogo (185 – 235 D.C ), condenando tais ensinamentos através de um sínodo especial. Em suas obras: De Principiis e Contra Celsum, Orígenes tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. Ele pensava que certas passagens do Novo Testamento poderiam ser explicadas somente à luz da Reencarnação.
____Do Concílio convocado por Justiniano só participaram bispos do oriente (ortodoxos). Nenhum de Roma. E o próprio “Papa”, que estava em Constantinopla nesta ocasião, deixou isso bem claro.
____O Concílio de Constantinopla, o quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter privado, organizado por Justiniano, que, mancomunado com alguns vassalos, excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio, e a publicação de seus anátemas. Embora estivesse em Roma naquela época, o Papa Virgílio sequestrado e mantido prisioneiro de Justiniano por oito anos, recusou-se a participar deste Concilio, quando Justiniano não assegurou o mesmo quórum de bispos representantes do leste e do oeste. ….” (www.guia.heu.nom.br – dentre vários outros).
Afirmam os estudiosos que existem mais de mil religiões espalhadas pelo mundo. Os fenômenos paranormais levam seus adeptos às suas certezas, sendo o meio mais fácil de se os induzir e criar seitas e grupos novos com líderes de nomes diferentes. Jesus atraiu milhares com os fenômenos físicos e espirituais que se sucediam, como narram os evangelhos: transformar a água em vinho, alimentar multidão com poucos pães e peixes, curar todos os tipos de doenças presentes à distância e paraplégicos, cegos, ressuscitar, tendo transferido esses poderes para seus apóstolos que os transmitiam aos seus substitutos, assim se o fazendo nos primeiros cinco|| séculos. Na época, a ignorância era total. Poucos podiam estudar e só a casta alcançava as posições de poder. E os romanos dominavam os dominadores de então e para se manter parcialmente no poder, davam apoio aos líderes religiosos dos dominados. Para nos entendermos melhor teremos de fazer um resumo de como era na ocasião em que Jesus veio em nosso socorro. Os romanos dominavam a Judéia e mantinham os seus próprios líderes com poderes limitados ao seu próprio povo porque dessa forma eles não teriam problemas maiores com a plebe. Os livros ‘sagrados’ anunciavam a vinda do Messias e todos pensavam em salvador que expulsaria os romanos da terra deles pelas armas, não quem pudesse incentivá-los a se manterem inertes frente ao opressor. Daí a recusa em aceitar Jesus como o enviado.
Por isso, Saulo de Tarso, candidato ao Sinédrio na vaga de Gamaliel, quando encontrou Jesus na estrada de Damasco, mais de cinquenta anos após a crucificação, reconheceu, então, que Ele era o Messias que viria.
E a divindade do Criador está presente no equilíbrio do Universo. Tudo ocorre segundo a lei da similitude que se aplica automaticamente, cada qual estabelecendo seu próprio futuro, plantando sempre o que irá colher adiante. Ninguém precisa classificar sua posição na escala universal, pois ela ocorre naturalmente.
Há lugar para todas as religiões que se manifestem no mundo físico e no mundo espiritual. Cada qual estará em sua posição na escala universal, cada uma servindo a outra até que, ao final, todas se unem numa só, no fenômeno da assimilação, ou seja, todos os bens inalienáveis de cada uma se unem até que derradeiramente restará a única, universal, onde o bem é inalienável conquista do amor, mola mestra que move toda a vida em qualquer plano. Todos os dogmas ou crenças que tenham necessidade do valor físico (poder, riqueza), compreendidos a competência para julgar e exigir obediência, a superioridade de uns sobre os demais, tudo será afastado até que reine em toda a plenitude o amor universal, irrestrito, envolvente, cujo paradigma para que possamos imaginar é o correspondente na Terra ao amor maternal. Mesmo esse puro amor é ainda insuficiente para nossa compreensão porque não temos condições de alcançá-lo por estarmos ainda no estágio de planetas de provas e expiações, onde se mesclam o bem e o mal, ambos coexistindo, ao invés do bem afastar o mal, como a luz afasta as trevas e o amor afasta o ódio. Um dia alcançaremos esse estágio existencial – emoção e razão (conhecimento) mas não será sem o desejo, a vontade, o esforço próprio, de sermos melhores em cada dia de aprendizado para os nossos espíritos.
Santo Agostinho tinha no seu íntimo a dúvida e clamou de Deus (Confissões, capítulo 1.6):
“Minha infância morreu há muito tempo, mas eu continuo vivo. Mas, dize-me, Senhor, tu que sempre vives, e em quem nada falece – porque existias antes do começo dos séculos, e antes de tudo o que há de anterior, e és Deus e Senhor de todas as coisas; …. dize-me: porventura a minha infância sucedeu a outra idade minha, já morta? Será esta aquela que vivi no ventre de minha mãe? Porque também desta me revelaram algumas coisas, e eu mesmo já vi mulheres grávidas. E antes desse tempo, minha doçura e meu Deus, que era eu? Fui alguém, ou era parte de alguma coisa? Dize-mo, porque não tenho quem me responda, nem meu pai, nem minha mãe, nem a experiência dos outros, nem minha memória. Acaso te ris de mim, porque desejo saber estas coisas, e me mandas que te louve e te confesse pelo que conheci de ti?”
Em outras traduções: “Em sua autobiografia “Confissões”, 1:6, faz esta pergunta: “Não terei eu vivido em outro corpo, em alguma outra parte, antes de entrar no útero de minha mãe?” E é dele também a assertiva contida na mesma Obra: “Dizei-me, eu vo-lo suplico, ó Deus, misericordioso para comigo, que sou miserável, dizei se a minha infância sucedeu a outra idade já morta, ou se tal idade foi a que levei no seio de minha mãe? (…) E antes desse tempo, quem era eu, minha doçura, meu Deus? Existi, porventura, em qualquer parte? Era Eu, por acaso, alguém?”
A evolução na Terra compreende o aprendizado em todas as esferas. Mas quem viveu antes de Cristo qual o conhecimento que tinha adquirido? Se mortos e ficaram recolhidos num lugar qualquer aguardando o julgamento final, será que conhecerão a luz elétrica, a televisão e que o Universo é de bilhões de estrelas e que a Terra é um ínfimo planeta. Os que nasceram na época da Idade Média terão algum mérito no dia do julgamento? Nas muitas guerras que foram enfrentadas no mundo com bilhões de mortes, o que demonstrarão esses ao Julgador? Que por matarem seus próprios irmãos em guerras ‘santas’, abençoadas pelos representantes do Criador, têm direito ao paraíso?
A não aceitação da reencarnação, como marco principal para a evolução do espírito, é incompreensível. Nas religiões que se enriquecem com a contribuição dos seus seguidores têm cientistas, comerciantes, trabalhadores em todos os níveis, e não a aceitam, como entender tal fato? Resposta: não há interesse em estudar o assunto. E seria até mesmo razoável nem ter de se preocupar com esses valores, desde que se desse à dignidade, à honra, ao respeito, a preponderância na vida terrena.
E, EFETIVAMENTE, SE TODOS NÓS RESPEITÁSSEMOS AS LEIS DO PAÍS EM QUE VIVEMOS, RESPEITÁSSEMOS O CONCEITO DE QUE O DIREITO DE UM TERMINA QUANDO INICIA O DIREITO DO OUTRO E AMÁSSEMOS OS NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS, JÁ ESTARÍAMOS DE BOM TAMANHO E NÃO PRECISARÍAMOS DE RELIGIÃO PARA APRENDERMOS A VIVER SEM TEMERMOS NADA E NEM NINGUÉM.
Mas não é assim que vivemos. Violamos as leis diariamente, não respeitamos o direito dos outros quando os nossos estão em contraposição e os jornais escritos, falados e televisionados nos dão diariamente notícias de que pais mataram os esposos, as esposas e filhos; filhos mataram seus pais; amigos mataram outros amigos; espíritos que não tiveram berço condigno matam por prazer ou para roubar.
Meçam o grande mal na recusa em aceitar a reencarnação.
Não temos nada a resgatar?
Jesus veio pagar nossas dívidas?.
Um contrassenso: se Ele veio e pagou, de quê seremos julgados no dia do juízo?
Carlos Gomes Sanroma
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