Lemos no Livro dos Espíritos que a vida no mundo espiritual é simplesmente real. E em ‘quase’ todas as religiões a morte não é o fim. Algumas nos jogam no limbo até o julgamento final por uma só vida. Vamos lembrar algumas passagens. Jesus na cruz diz ao ladrão que em breve eles estariam juntos na casa do Pai. Elias foi mandado para reencarnar na Terra. Reencarnou. Onde ele estava? Os espíritos que se comunicam por intermédio das profetizas onde ficam? Parece loucura se rejeitar a vida após a matéria. Em todos os povos os médiuns se comunicam com os “mortos”, trazendo suas mensagens para os encarnados na Terra. Em grande parte das vezes confundem-se espíritos com deuses ou com anjos (seres espirituais que também têm vida própria e seu lugar no mundo espiritual).
Poucos dizem que nos reserva o nada.
Na vida material, nos rege a lei da matéria. Quem tem mais bens, vive melhor do que os que nada têm ou pouco têm. E na vida espiritual a classificação é feita pela energia que é a essência de tudo. Mais densa, menos densa. Qualquer nome que se possa dar, mas mostrando a cada qual de nós seu verdadeiro lugar no mundo espiritual. Na matéria a energia é condensada. Aqui, na matéria, enganamos, iludimos, falseamos a verdade. Lá, no plano espiritual, diversamente, não é o que aparentamos ser, mas o que mostramos ser. Trata-se do peso espiritual. Quanto mais pesado, mais longe do amor universal, a meta de todos nós.
Qual o nosso objetivo? Tornarmo-nos cada vez mais inteligentes, desenvolvendo o intelecto para melhor escolhermos entre o bem e o mal, o justo e o injusto, o certo e o errado. É lógico que aí deparamos com um obstáculo que só nós podemos vencer: o marasmo, a incúria, que nos levam a depender dos outros como se pudessem eles dar passos por nós na busca da felicidade. Se vamos depender de quem quer que seja para crescermos espiritualmente, já estamos no caminho errado.
Vamos entender. Se trabalharmos, ganhamos dinheiro que passam pelas nossas mãos para nos trazer mais satisfação. Se não trabalharmos, não ganhamos dinheiro e não podemos alcançar a satisfação. Isso demonstra claramente que dependemos de nosso próprio esforço. Então porque nos entregamos nas mãos de terceiros para comodamente conseguirmos o sucesso, substituindo o trabalho pela ilusão? Que virá a satisfação por intermédio do descaso? Aí se encontra a raiz de todos os males. Ninguém pode ser bom por nós, nem nos prometer o que não podem cumprir, ou seja, a felicidade sem esforço próprio.
E aí entra a religião que nos promete o sucesso sem trabalho, sem nenhum esforço, apenas mediante o pagamento de algum ‘pedágio’ a quem se intitula procurador de ninguém que irá ou não nos conduzir para a satisfação pessoal.
A religião, como se intitula, impede o nosso impulso espiritual para o aprimoramento de nossos espíritos. Ela se diz representante; sem mandato. E dispõe sobre nossas vidas como se todos dependêssemos dela para sermos melhores.
Somos invariavelmente conduzidos pelos espíritos que estão a nossa frente para nos mantermos na linha. Fomos tão irresponsáveis, sofrendo nas mãos dos aproveitadores de nossa incúria, que o Alto nos enviou um espírito de escol para nos mostrar que estávamos no caminho errado, interpretando as mensagens vindas do Alto no interesse de cada um e nos enviou o mesmo intérprete da verdade mais de mil e oitocentos anos após para nos relembrar do caminho que devemos seguir. O denominamos de Jesus. Veio, encarnado, no início da nova era, não importa como, para nos ensinar e para que gravássemos em nosso espírito sua passagem; deixou-se dominar fisicamente pelos impotentes e dominadores para deixar bem claro que não é a matéria que nos elevará espiritualmente e é apenas um caminho para nosso aprendizado.
E o que nos ensinou? Em primeiríssimo lugar que devemos amar. Precisava mais? Não, e demonstrou com seus próprios exemplos. Nunca agrediu ou difamou alguém; a todos suportou com certeza do que encontraria ao retornar ao mundo espiritual, tanto que disse ao ladrão que ambos estariam na casa do Pai.
Comandou seu próprio retorno trazendo o conhecimento.
Espíritas! Temos em nossas mãos o caminho para a compreensão do Universo e do que nos espera adiante. Não recusemos esse conhecimento. Cresçamos juntos, pela aceitação dos ensinamentos do Cristo, sabendo com segurança no que seremos depois. Não enfrentaremos julgamentos, nós mesmos saberemos onde estaremos e com quem. Nós mesmos seremos nosso próprio carrasco.
Não nos deixemos levar pelos que preferem aguardar o fim sem esperança ou com a espera de retorno de promessas das quais não se poderá exigir o cumprimento.
Oremos pelos que inconscientemente estão afastados da verdade por falta de conhecimento e por suas condições materiais negadas nesta vida. Desconhecemos os motivos pelos quais ficaram atrelados a ilusões que não os ajudam. Muitos são os que pagam suas irreflexões do passado em corpos não saudáveis e sem condições de acesso ao conhecimento por terem gerido mal o que tinham de sobra. Punições por eles próprios escolhidas para que o aprendizado fique gravado em seus espíritos.
Devemos a todos nosso auxílio. O mal que sofrem pode ter seu fim exatamente em seus encontros conosco, pelo que não devemos fechar as portas da ajuda a quem quer que seja e que nos procure como um porto para ancorar com segurança.
E não nos esqueçamos: o bem cobre uma multidão de pecados. ( “O mais importante de tudo, é continuarem a mostrar um profundo amor uns pelos outros, pois o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pedro 4:8). E não é só. Em Tiago 5:19 lemos: “Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade e alguém ajudá-lo a compreender a verdade novamente, essa pessoa que o trouxer de volta salvará a vida dessa pessoa e fará com que muitos pecados sejam perdoados.”
SIMPLES ASSIM
(11)
A VERDADE É SIMPLES ASSIM
Lemos no Livro dos Espíritos que a vida no mundo espiritual é simplesmente real. E em ‘quase’ todas as religiões a morte não é o fim. Algumas nos jogam no limbo até o julgamento final por uma só vida. Vamos lembrar algumas passagens. Jesus na cruz diz ao ladrão que em breve eles estariam juntos na casa do Pai. Elias foi mandado para reencarnar na Terra. Reencarnou. Onde ele estava? Os espíritos que se comunicam por intermédio das profetizas onde ficam? Parece loucura se rejeitar a vida após a matéria. Em todos os povos os médiuns se comunicam com os “mortos”, trazendo suas mensagens para os encarnados na Terra. Em grande parte das vezes confundem-se espíritos com deuses ou com anjos (seres espirituais que também têm vida própria e seu lugar no mundo espiritual).
Poucos dizem que nos reserva o nada.
Na vida material, nos rege a lei da matéria. Quem tem mais bens, vive melhor do que os que nada têm ou pouco têm. E na vida espiritual a classificação é feita pela energia que é a essência de tudo. Mais densa, menos densa. Qualquer nome que se possa dar, mas mostrando a cada qual de nós seu verdadeiro lugar no mundo espiritual. Na matéria a energia é condensada. Aqui, na matéria, enganamos, iludimos, falseamos a verdade. Lá, no plano espiritual, diversamente, não é o que aparentamos ser, mas o que mostramos ser. Trata-se do peso espiritual. Quanto mais pesado, mais longe do amor universal, a meta de todos nós.
Qual o nosso objetivo? Tornarmo-nos cada vez mais inteligentes, desenvolvendo o intelecto para melhor escolhermos entre o bem e o mal, o justo e o injusto, o certo e o errado. É lógico que aí deparamos com um obstáculo que só nós podemos vencer: o marasmo, a incúria, que nos levam a depender dos outros como se pudessem eles dar passos por nós na busca da felicidade. Se vamos depender de quem quer que seja para crescermos espiritualmente, já estamos no caminho errado.
Vamos entender. Se trabalharmos, ganhamos dinheiro que passam pelas nossas mãos para nos trazer mais satisfação. Se não trabalharmos, não ganhamos dinheiro e não podemos alcançar a satisfação. Isso demonstra claramente que dependemos de nosso próprio esforço. Então porque nos entregamos nas mãos de terceiros para comodamente conseguirmos o sucesso, substituindo o trabalho pela ilusão? Que virá a satisfação por intermédio do descaso? Aí se encontra a raiz de todos os males. Ninguém pode ser bom por nós, nem nos prometer o que não podem cumprir, ou seja, a felicidade sem esforço próprio.
E aí entra a religião que nos promete o sucesso sem trabalho, sem nenhum esforço, apenas mediante o pagamento de algum ‘pedágio’ a quem se intitula procurador de ninguém que irá ou não nos conduzir para a satisfação pessoal.
A religião, como se intitula, impede o nosso impulso espiritual para o aprimoramento de nossos espíritos. Ela se diz representante; sem mandato. E dispõe sobre nossas vidas como se todos dependêssemos dela para sermos melhores.
Somos invariavelmente conduzidos pelos espíritos que estão a nossa frente para nos mantermos na linha. Fomos tão irresponsáveis, sofrendo nas mãos dos aproveitadores de nossa incúria, que o Alto nos enviou um espírito de escol para nos mostrar que estávamos no caminho errado, interpretando as mensagens vindas do Alto no interesse de cada um e nos enviou o mesmo intérprete da verdade mais de mil e oitocentos anos após para nos relembrar do caminho que devemos seguir. O denominamos de Jesus. Veio, encarnado, no início da nova era, não importa como, para nos ensinar e para que gravássemos em nosso espírito sua passagem; deixou-se dominar fisicamente pelos impotentes e dominadores para deixar bem claro que não é a matéria que nos elevará espiritualmente e é apenas um caminho para nosso aprendizado.
E o que nos ensinou? Em primeiríssimo lugar que devemos amar. Precisava mais? Não, e demonstrou com seus próprios exemplos. Nunca agrediu ou difamou alguém; a todos suportou com certeza do que encontraria ao retornar ao mundo espiritual, tanto que disse ao ladrão que ambos estariam na casa do Pai.
Comandou seu próprio retorno trazendo o conhecimento.
Espíritas! Temos em nossas mãos o caminho para a compreensão do Universo e do que nos espera adiante. Não recusemos esse conhecimento. Cresçamos juntos, pela aceitação dos ensinamentos do Cristo, sabendo com segurança no que seremos depois. Não enfrentaremos julgamentos, nós mesmos saberemos onde estaremos e com quem. Nós mesmos seremos nosso próprio carrasco.
Não nos deixemos levar pelos que preferem aguardar o fim sem esperança ou com a espera de retorno de promessas das quais não se poderá exigir o cumprimento.
Oremos pelos que inconscientemente estão afastados da verdade por falta de conhecimento e por suas condições materiais negadas nesta vida. Desconhecemos os motivos pelos quais ficaram atrelados a ilusões que não os ajudam. Muitos são os que pagam suas irreflexões do passado em corpos não saudáveis e sem condições de acesso ao conhecimento por terem gerido mal o que tinham de sobra. Punições por eles próprios escolhidas para que o aprendizado fique gravado em seus espíritos.
Devemos a todos nosso auxílio. O mal que sofrem pode ter seu fim exatamente em seus encontros conosco, pelo que não devemos fechar as portas da ajuda a quem quer que seja e que nos procure como um porto para ancorar com segurança.
E não nos esqueçamos: o bem cobre uma multidão de pecados. ( “O mais importante de tudo, é continuarem a mostrar um profundo amor uns pelos outros, pois o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pedro 4:8). E não é só. Em Tiago 5:19 lemos: “Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade e alguém ajudá-lo a compreender a verdade novamente, essa pessoa que o trouxer de volta salvará a vida dessa pessoa e fará com que muitos pecados sejam perdoados.”
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Carlos Gomes Sanroma
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