Relembramos que os espíritos nos alertam que estamos estudando mas não aplicando e que muitos de nós não chegaremos nem mesmo em Nosso Lar, que tem mais católicos, protestantes, umbandistas, do candomblé e até mesmo ateus, do que espíritas; alerta do Dr. Inácio Ferreira, médico fundador do Sanatório Espírita de Uberaba/MG, desde dezembro de 1933 e seu diretor técnico desde a inauguração até sua desencarnação em 1988.
Embora alguns o contestem, devemos considerar que cada um se expressa a sua maneira. Mas para se interpretar, há de se usar a razão, a lógica e o bom senso.
Nós que expressamos em nosso caminho a doutrina espírita codificada por Allan Kardec, temos mais conhecimento sobre o mundo espiritual e a reencarnação, o que significa que temos maior responsabilidade. Se sabemos da existência do mundo espiritual, da continuidade da vida após deixarmos o corpo físico e da reencarnação, sabemos mais do que qualquer outro membro das religiões que não os admitem e por isso somos mais responsáveis pelos nossos atos.
E vejamos que a parapsicologia já comprova, por exemplos inabaláveis, a telepatia, clarividência, psicocinética e outros fenômenos estudados pelo Dr. Joseph Banks Rhine desde o início do século XX e a reencarnação pelas centenas de casos comprovados pelo Dr. Ian Stevenson. Não se trata de fé cega, mas da aceitação dos estudos realizados por cientistas. A Psicologia é uma ciência e a parapsicologia um de seus braços, ainda não aceita como ciência, mas sem dúvida, comportando estudos sérios pesquisados com todos os cuidados exigidos pela ciência para sua comprovação e aceitação futura.
Quem mais conhece, maior responsabilidade tem. Ao dizer Jesus que “na casa do meu Pai há muitas moradas” (João, 14.2), existem dezenas, talvez centenas ou mais planetas de provas e expiações como nossa Terra,. O que nos coloca no mundo espiritual não é a doutrina que professamos, mas o cumprimento dos seus mandamentos. Nossa vida, nossos erros e acertos, oportunidades aproveitadas e não aproveitadas, ditarão a nossa posição no mundo espiritual. Sabendo que não regredimos e sabendo, pelo nosso próprio julgamento onde estaremos, se somamos a prática do bem nesta vida ou não, sabemos se voltaremos ao mesmo lugar onde estávamos, perdendo a oportunidade de evoluir, ou se evoluímos, por pouco que seja.
A cidade (Nosso Lar), como nos mostra André Luiz está sobre uma região que desce ao umbral, onde busca aqueles que conforme Swedemborg não querem mais nele continuar, ou seja, dentre todos os planetas de provas e expiações existem aqueles de que se encontram mais próximos dos planetas primitivos e os que se encontram mais próximos dos planetas de regeneração. É do próprio autor André Luiz a seguinte citação: ““Nosso Lar“, portanto, como cidade espiritual de transição, é uma bênção a nós concedida por “acréscimo de misericórdia”, para que alguns poucos se preparem à ascensão e para que a maioria volte à Terra em serviços redentores. Compreendamos a grandiosidade das leis do pensamento e submetamo-nos a elas, desde hoje.” O autor, nas suas páginas não fala em nenhuma sociedade religiosa ou doutrina filosófica.
E não é difícil a compreensão. Aqui na Terra, nós temos os espíritos que se dedicam exclusivamente ao bem, os que se dedicam exclusivamente ao mal e os que pululam entre os dois caminhos com maior tendência para o erro e outros com maior tendência para o acerto. O mal não está na favela ou no morro, nos bairros pobres ou nos bairros ricos, capitais ou nos hotéis de luxo; está no coração do “homem”: alma + perispírito + corpo físico.
Para se fazer o bem não é necessário frequentar local algum. Para orar (“Mas você, quando orar, vá para seu quarto, feche a porta atrás de você, e ore ao seu Pai, que está em secreto e seu Pai, que conhece os seus segredos, recompensará você.” (Mat 6.6) ensinou-nos Jesus, devemos manter sempre o pensamento elevado: “O pensamento é força viva, em toda parte; é atmosfera criadora que envolve o Pai e os filhos, a Causa e os Efeitos, no Lar Universal. Nele, transformam-se homens em anjos, a caminho do céu ou se fazem gênios diabólicos, a caminho do inferno.” (Nosso Lar, p.177).
É outra lei, a da atração.
Ademais, “Nosso Lar” não é estância de espíritos propriamente vitoriosos, se conferirmos ao termo sua razoável acepção (fls. 27 Lísias – visitador nos serviços de saúde da cidade espiritual). Assim, compete-nos aplicar os conhecimentos já incrementados em nosso espírito para almejarmos maiores serviços na prática do amor visando o bem em todas as esferas de nossas atividades.
Sabemos que a atração é lei universal na qual o semelhante atrai semelhante; cuidando de nossos pensamentos atrairemos bons espíritos e estaremos acompanhados de forças positivas reduzindo os riscos contidos na pergunta 459 sobre a influência dos espíritos em nossos pensamentos e atos.
Para Kardec, “1. O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que decorrem dessas relações.” (Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas. – RÉSUMÉ DE LAI LOI DES PHÉNOMÈNES SPIRITES (Paris, Avr. 1864, Chez Didier et Cie.). Nenhuma dúvida pode persistir sobre a importância de aplicarmos o que aprendemos. Mas não é simples. A persistência abrange erros e acertos, pois conforme nossa posição no plano espiritual, num planeta de provas e expiações, o esforço haverá de ser cada vez maior. Não podemos nos entregar aos erros; temos de nos esforçar para não errar mais. Confiantes, venceremos a nós mesmos.
Mas é chegado o momento de não mais perdermos tempo com teimosias, vícios, ideias fixas; já temos o crescimento necessário para sabermos que nossa caminhada há de ser firme pela estrada do bem e da reparação. Sabemos que muitos irmãos reencarnam escolhendo uma lesão física para ajudá-los na reparação de erros e afastá-los das faltas passadas, enquanto outros pedem o benefício da dor durante a estada nesta vida para estimulá-lo a lutar contra as próprias imperfeições.
A luta não é só contra nós mesmos. Os que vagueiam no mundo espiritual buscam nossas energias para se sentirem ‘vivos’, como se encarnados estivessem. Quanto teria custado a Kardec aceitar a resposta do espírito da verdade à questão 459. “A ponto de nos dirigir?” Sim, se pensarmos, muitas vezes agimos como não gostaríamos de agir, e passado o momento já nos arrependemos. Se nossa religião admite, vamos nos confessar e pagar o preço com penitências diversas que seguramente sabemos não irá funcionar mas dará ao interessado a licença para fazer novamente, transgredir os mesmos preceitos, certos de que serão absolvidos no julgamento final; engodo por quem deveria auxiliar, esclarecer, ajudar.
E como poderemos ajudar? E nos ajudar?
Mantendo, em primeiro lugar, a confiança e segurança no cumprimento do que entendemos como sendo o certo e verdadeiro.
Não nos deixando enganar por aqueles que se utilizam de seu magnetismo para arrebanhar incautos em suas tramas.
Não se considerar superior, o que deve ser obedecido, inquestionado. Não nos esqueçamos de que estamos todos no mesmo barco e se conseguimos nos afastar de várias demandas negativas, ainda existem outras que deverão ser corrigidas.
Agradecer a oportunidade de ser útil e não desprezá-la, redobrando-se sempre para alcançar o maior êxito possível na atividade que se propôs realizar. Não esmorecer.
Ajudar sempre, mantendo pensamento elevado para permitir que a lei da atração nos surpreenda com a presença de forças positivas que facilitarão nossas tarefas em prol do que nos propusemos realizar.
E caminhemos sempre com o mesmo objetivo de servir.
Não esqueçamos que o trabalho bem vivido é um manto que esconde todos os defeitos, tanto quanto o amor cobre a multidão dos pecados. (Mariano José Pereira da Fonseca – Falando à Terra – Chico Xavier – FEB).
(8) SEMPRE É BOM RELEMBRAR
(8)
SEMPRE É BOM RELEMBRAR
Relembramos que os espíritos nos alertam que estamos estudando mas não aplicando e que muitos de nós não chegaremos nem mesmo em Nosso Lar, que tem mais católicos, protestantes, umbandistas, do candomblé e até mesmo ateus, do que espíritas; alerta do Dr. Inácio Ferreira, médico fundador do Sanatório Espírita de Uberaba/MG, desde dezembro de 1933 e seu diretor técnico desde a inauguração até sua desencarnação em 1988.
Embora alguns o contestem, devemos considerar que cada um se expressa a sua maneira. Mas para se interpretar, há de se usar a razão, a lógica e o bom senso.
Nós que expressamos em nosso caminho a doutrina espírita codificada por Allan Kardec, temos mais conhecimento sobre o mundo espiritual e a reencarnação, o que significa que temos maior responsabilidade. Se sabemos da existência do mundo espiritual, da continuidade da vida após deixarmos o corpo físico e da reencarnação, sabemos mais do que qualquer outro membro das religiões que não os admitem e por isso somos mais responsáveis pelos nossos atos.
E vejamos que a parapsicologia já comprova, por exemplos inabaláveis, a telepatia, clarividência, psicocinética e outros fenômenos estudados pelo Dr. Joseph Banks Rhine desde o início do século XX e a reencarnação pelas centenas de casos comprovados pelo Dr. Ian Stevenson. Não se trata de fé cega, mas da aceitação dos estudos realizados por cientistas. A Psicologia é uma ciência e a parapsicologia um de seus braços, ainda não aceita como ciência, mas sem dúvida, comportando estudos sérios pesquisados com todos os cuidados exigidos pela ciência para sua comprovação e aceitação futura.
Quem mais conhece, maior responsabilidade tem. Ao dizer Jesus que “na casa do meu Pai há muitas moradas” (João, 14.2), existem dezenas, talvez centenas ou mais planetas de provas e expiações como nossa Terra,. O que nos coloca no mundo espiritual não é a doutrina que professamos, mas o cumprimento dos seus mandamentos. Nossa vida, nossos erros e acertos, oportunidades aproveitadas e não aproveitadas, ditarão a nossa posição no mundo espiritual. Sabendo que não regredimos e sabendo, pelo nosso próprio julgamento onde estaremos, se somamos a prática do bem nesta vida ou não, sabemos se voltaremos ao mesmo lugar onde estávamos, perdendo a oportunidade de evoluir, ou se evoluímos, por pouco que seja.
A cidade (Nosso Lar), como nos mostra André Luiz está sobre uma região que desce ao umbral, onde busca aqueles que conforme Swedemborg não querem mais nele continuar, ou seja, dentre todos os planetas de provas e expiações existem aqueles de que se encontram mais próximos dos planetas primitivos e os que se encontram mais próximos dos planetas de regeneração. É do próprio autor André Luiz a seguinte citação: ““Nosso Lar“, portanto, como cidade espiritual de transição, é uma bênção a nós concedida por “acréscimo de misericórdia”, para que alguns poucos se preparem à ascensão e para que a maioria volte à Terra em serviços redentores. Compreendamos a grandiosidade das leis do pensamento e submetamo-nos a elas, desde hoje.” O autor, nas suas páginas não fala em nenhuma sociedade religiosa ou doutrina filosófica.
E não é difícil a compreensão. Aqui na Terra, nós temos os espíritos que se dedicam exclusivamente ao bem, os que se dedicam exclusivamente ao mal e os que pululam entre os dois caminhos com maior tendência para o erro e outros com maior tendência para o acerto. O mal não está na favela ou no morro, nos bairros pobres ou nos bairros ricos, capitais ou nos hotéis de luxo; está no coração do “homem”: alma + perispírito + corpo físico.
Para se fazer o bem não é necessário frequentar local algum. Para orar (“Mas você, quando orar, vá para seu quarto, feche a porta atrás de você, e ore ao seu Pai, que está em secreto e seu Pai, que conhece os seus segredos, recompensará você.” (Mat 6.6) ensinou-nos Jesus, devemos manter sempre o pensamento elevado: “O pensamento é força viva, em toda parte; é atmosfera criadora que envolve o Pai e os filhos, a Causa e os Efeitos, no Lar Universal. Nele, transformam-se homens em anjos, a caminho do céu ou se fazem gênios diabólicos, a caminho do inferno.” (Nosso Lar, p.177).
É outra lei, a da atração.
Ademais, “Nosso Lar” não é estância de espíritos propriamente vitoriosos, se conferirmos ao termo sua razoável acepção (fls. 27 Lísias – visitador nos serviços de saúde da cidade espiritual). Assim, compete-nos aplicar os conhecimentos já incrementados em nosso espírito para almejarmos maiores serviços na prática do amor visando o bem em todas as esferas de nossas atividades.
Sabemos que a atração é lei universal na qual o semelhante atrai semelhante; cuidando de nossos pensamentos atrairemos bons espíritos e estaremos acompanhados de forças positivas reduzindo os riscos contidos na pergunta 459 sobre a influência dos espíritos em nossos pensamentos e atos.
Para Kardec, “1. O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que decorrem dessas relações.” (Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas. – RÉSUMÉ DE LAI LOI DES PHÉNOMÈNES SPIRITES (Paris, Avr. 1864, Chez Didier et Cie.). Nenhuma dúvida pode persistir sobre a importância de aplicarmos o que aprendemos. Mas não é simples. A persistência abrange erros e acertos, pois conforme nossa posição no plano espiritual, num planeta de provas e expiações, o esforço haverá de ser cada vez maior. Não podemos nos entregar aos erros; temos de nos esforçar para não errar mais. Confiantes, venceremos a nós mesmos.
Mas é chegado o momento de não mais perdermos tempo com teimosias, vícios, ideias fixas; já temos o crescimento necessário para sabermos que nossa caminhada há de ser firme pela estrada do bem e da reparação. Sabemos que muitos irmãos reencarnam escolhendo uma lesão física para ajudá-los na reparação de erros e afastá-los das faltas passadas, enquanto outros pedem o benefício da dor durante a estada nesta vida para estimulá-lo a lutar contra as próprias imperfeições.
A luta não é só contra nós mesmos. Os que vagueiam no mundo espiritual buscam nossas energias para se sentirem ‘vivos’, como se encarnados estivessem. Quanto teria custado a Kardec aceitar a resposta do espírito da verdade à questão 459. “A ponto de nos dirigir?” Sim, se pensarmos, muitas vezes agimos como não gostaríamos de agir, e passado o momento já nos arrependemos. Se nossa religião admite, vamos nos confessar e pagar o preço com penitências diversas que seguramente sabemos não irá funcionar mas dará ao interessado a licença para fazer novamente, transgredir os mesmos preceitos, certos de que serão absolvidos no julgamento final; engodo por quem deveria auxiliar, esclarecer, ajudar.
E como poderemos ajudar? E nos ajudar?
Mantendo, em primeiro lugar, a confiança e segurança no cumprimento do que entendemos como sendo o certo e verdadeiro.
Não nos deixando enganar por aqueles que se utilizam de seu magnetismo para arrebanhar incautos em suas tramas.
Não se considerar superior, o que deve ser obedecido, inquestionado. Não nos esqueçamos de que estamos todos no mesmo barco e se conseguimos nos afastar de várias demandas negativas, ainda existem outras que deverão ser corrigidas.
Agradecer a oportunidade de ser útil e não desprezá-la, redobrando-se sempre para alcançar o maior êxito possível na atividade que se propôs realizar. Não esmorecer.
Ajudar sempre, mantendo pensamento elevado para permitir que a lei da atração nos surpreenda com a presença de forças positivas que facilitarão nossas tarefas em prol do que nos propusemos realizar.
E caminhemos sempre com o mesmo objetivo de servir.
Não esqueçamos que o trabalho bem vivido é um manto que esconde todos os defeitos, tanto quanto o amor cobre a multidão dos pecados. (Mariano José Pereira da Fonseca – Falando à Terra – Chico Xavier – FEB).
Carlos Gomes Sanroma
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