(7) A REENCARNAÇÃO

  (7) A REENCARNAÇÃO Nascem milhões de pessoas sem danos físicos e outros muitos milhares com variados danos, paraplégicos, surdos, mudos, cegos; uns em berços de ouro e outros sem berços; uns frequentam escolas e se alimentam com fartura enquanto outros não têm escola e nem mesa para comer. Se nascemos espiritualmente com o nosso corpo físico e adquirimos o conhecimento e educação dependente de nossa classe social, ao morrer, como nos posicionaremos perante a Criação, qual a justiça do Criador em não nos oferecer as mesmas oportunidades? Já nascemos à sua direita ou à sua esquerda? O trabalhador braçal que não teve família, nem instrução, que trabalhava para comer e dormir vai ter a mesma justiça daquele que mata e rouba para comer e dormir; ou daquele que nasceu em berço de ouro, estudou, comia e dormia sem se preocupar com o que fazer para viver? Retorna-se aos estudos e compreensão dos cinco primeiros séculos de nossa era.  Os seguidores de Jesus conheciam e pregavam a reencarnação.  Os que a negam dizem que nem no velho e nem no novo tem passagem que a informe.  Mas, no velho dizem que Elias viria; no novo que Elias voltou tal como
Continue lendo...

(6B) MANIFESTAÇÃO DO MUNDO ESPIRITUAL

(6B) MANIFESTAÇÃO DO MUNDO ESPIRITUAL   Para podermos analisar ainda o fato de não termos encontrado outro planeta habitável, temos de considerar que a busca se direciona no sentido de que todos deverão ter água e ar porque aqui temos ar e água indispensáveis para nossa vida.  Mas, aqui mesmo, temos vidas anaeróbicas que não precisam de ar para viver, como também temos as que morrem com a presença de oxigênio; também temos vidas que não necessitam de água. Codificando a doutrina, Kardec manteve o seguinte diálogo com o Espírito da Verdade, que encontramos no Livro dos Espíritos: “55. São habitados todos os globos que se movem no espaço? “Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.”  Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez
Continue lendo...

(6A) MANIFESTAÇÕES DO MUNDO ESPIRITUAL

(6A) MANIFESTAÇÕES DO MUNDO ESPIRITUAL             No título (6) manifestações do mundo espiritual transcrevemos umas descrições de EMMANUEL SWEDENBORG (1744), um século antes da codificação da doutrina espírita (1850) sob o mesmo tema. Nessa transcrição anotamos:           “Verificou que o outro mundo, para onde vamos após a morte, consiste de várias esferas, (1) representando outros tantos graus de luminosidade e de felicidade; cada um de nós irá para aquela a que se adapta a nossa condição espiritual (2). Somos julgados automaticamente, por uma lei espiritual das similitudes (3).; o resultado é determinado pelo resultado global de nossa vida, de modo que a absolvição ou o arrependimento no leito da morte têm pouco proveito. Nessas esferas, verificou que o cenário e as condições deste mundo eram reproduzidas (4) fielmente, do mesmo modo que a estrutura da sociedade. Viu casas onde viviam famílias, templos onde praticavam o culto, auditórios onde se reuniam para fins sociais, palácios onde deviam morar os chefes. “A morte era suave, (5) dada a presença de seres celestiais que ajudavam os recém-chegados na sua nova existência. Esses recém-vindos passavam imediatamente por um período de absoluto repouso. Reconquistavam a consciência em
Continue lendo...

(6) MANIFESTAÇÕES DO MUNDO ESPIRITUAL

(6) MANIFESTAÇÕES DO MUNDO ESPIRITUAL           Todo o velho testamento versa sobre as comunicações dos deuses, deus, anjos – comunicantes, do mundo espiritual com os encarnados, estes, profetas (médiuns) e as pitonisas (sacerdotisas de Apolo – as médiuns), que recebiam as mensagens nos templos romanos – captavam as mensagens do plano espiritual transmitindo aos consulentes (psicofonia). O que caracteriza uma mensagem é que o autor das mensagens não é quem as escreve (psicografia) ou fala (psicofonia), este é o intermediário, como se fosse um telefone, simples meio de comunicação entre o que transmite (deuses, deus anjos – espíritos) e para quem é dirigida a mensagem, podendo guardar para si mesmo ou retransmitir.           No Velho Testamento, em Êxodo 4,10 “Aarão intérprete de Moisés. …e eu estarei em tua boca, e te indicarei o que hás de falar.” (psicofonia)           No Novo Testamento, em  Mateus, 10,19-20, Jesus foi claro quando afirmou sua ocorrência a todos os seus seguidores: “Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados em saber como ou o que haveis de falar. Naquele momento vos será indicado o que deveis falar, porque não sereis vós que falareis, mas o espírito
Continue lendo...

(5) UMA SÓ RELIGIÃO

(5) UMA SÓ RELIGIÃO            Não nos esqueçamos que vivemos permanentemente num oceano de ondas (sonoras, luminosas, eletromagnéticas, …), tal como os anfíbios no mar, cercados de água por todos os lados. Para teres uma ideia melhor, olhe para um aquário e veja os peixes convivendo uns com os outros e se movimentando na água. Depois, mentalmente, substitua a água por ondas que não vemos: micro-ondas, ondas de rádio, infravermelho, visível, ultravioleta, raio x, y, gama etc…. E vamos acrescer as energias geradas pelos nossos pensamentos e dos espíritos, que também não se misturam.  É como nós vivemos.  Se pegarmos um telefone, conversamos com quem se encontra a quilômetros de distância e até poderemos ver essa pessoa e sermos vistos por ela; se ligarmos um rádio, encontraremos tantas estações quantas captar seu equipamento, podendo ser até estações internacionais, do outro lado do mundo; e se ligarmos uma TV portátil poderemos ver programas do mundo inteiro.  É neste ambiente que vivemos, sem vermos ou sentirmos fisicamente sua presença, mas sabemos que essa energia variada está nos envolvendo, tal como o ar que aspiramos e também não vemos. Dizer que não acredita em alguma coisa ou algo porque não vemos,
Continue lendo...

(4) CAMINHOS A SEGUIR

  (4) CAMINHOS A SEGUIR      É lógico que vivendo aqui na Terra não podemos olvidar que precisamos estar em coexistência com o mundo.  Temos nossos afazeres diários que nos permitem buscar recompensas, como participar de todas as atividades possíveis (cinema, teatro, encontros sociais, trabalho, estudos, esportes etc) que são indispensáveis para nosso equilíbrio físico e mental.  O que nos dá prazer devemos buscar principalmente com relação a todos que conosco convivem.  Sem esquecer que nosso equilíbrio depende dessas práticas, isso significando que não estamos prejudicando ninguém.  E também que não podemos nos alhear do que ocorre no mundo principalmente o que pode influir em nossas vidas. Terremotos, tsunamis, desastres climáticos, obras da natureza cumprindo seu papel no equilíbrio no Universo; guerras e mais guerras, misérias e mortes, atitudes mesquinhas em benefício próprio e contra o interesse de todos, obras dos homens; tudo faz parte de nossas vidas e nos ajudarão por certo em desenvolvimento, sendo necessário que não nos envolvamos nos erros e contribuamos para o acerto e reparação dos efeitos danosos. Mas temos uma parte que precisamos saber, o que viemos fazer aqui na face da Terra. Não somos só matéria, somos almas também.  E começamos com
Continue lendo...

(3) DEVEMOS CONHECER?

(3) DEVEMOS CONHECER?           Quando Jesus nos afirmou que há muitas moradas na casa do Pai, não tínhamos nem noção de que o Universo contém o que hoje temos conhecimento.  Para nós era só o visível. Quando Jesus nos ensinou que devemos amar e perdoar, e que devemos dar ênfase às coisas do espírito e não da matéria (dar a César…), tinha ele ciência de que cada um de nós ocupamos no espaço o lugar onde o pensamento nos situa dentro da universalidade dos mundos.  E sabia que todos nós somos caminhantes na estrada que conduz ao infinito e que poderíamos, todos nós, estar mais na frente de onde nos encontrávamos. A doutrina espírita nos esclarece quanto aos mundos: “mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem. A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas misérias.  (Cap. III – ESE).
Continue lendo...

(2) APROFUNDANDO E ESCLARECENDO

(2) APROFUNDANDO E ESCLARECENDO            Na primeira apresentação, mostramos nossa preocupação com o fato de aceitar o que nos é imposto sobre os acontecimentos de dois mil anos atrás e com as traduções dos textos maculados pelos tradutores que se apresentam totalmente divergentes em várias passagens, nas centenas de traduções existentes. Na segunda apresentação, falamos sobre a existência de Deus, de sua identificação por Paulo de Tarso, da existência dos espíritos, da nossa individualidade e da reencarnação. Na terceira apresentação, nos identificamos com aqueles que têm a convicção que nosso Pai não nos pune nem castiga e que devemos manter o equilíbrio do Universo cabendo a cada um restabelecê-lo sem que se aplique a lei de talião e que devemos buscar a verdade, não com as conclusões dos que se arvoram em enviados pelo Pai, mas pelo estudo consciente e lógico dos ensinamentos de Jesus, nosso irmão maior e governador de nosso Planeta. Prosseguindo, anotamos nossas primeiras reflexões, chamando a atenção para a preocupação dos mentores com nosso descaso, estudando e aprendendo, mas não praticando. Em “Do Além”, médium AURA CELESTE, out/1921, a recomendação é antiga: “… Olhai, porém,  para dentro de vós mesmos, para que a
Continue lendo...

(1) REFLEXÕES NECESSÁRIAS

( 1 ) REFLEXÕES NECESSÁRIAS            Na apresentação, demos uma noção genérica sobre a criação, o que torna sagradas todas as coisas presentes neste Universo.  Mas Kardec, no Livro dos Espíritos, perg. 14 teve a seguinte resposta do Espírito de Verdade: “PANTEÍSMO   Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas?  “Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa.” …. “Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, conseguintemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos.Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.” Vejamos a pergunta 151: Que pensar da opinião dos que dizem que após a morte a alma retorna ao todo universal?  “O conjunto dos Espíritos não
Continue lendo...

APRESENTAÇAO – III de III

A BUSCA DA VERDADE          A nossa consciência é a presença de Deus e sua lei em cada um de nós.  Nosso Criador, sendo a perfeição, não pune ninguém. O bem é a conduta do ser criado dentro das regras da sociabilidade para a integração no todo universal.  O átomo sabe de sua função no corpo em que atua e se desenvolve, executando suas funções com perfeição, tendo seu caminho livre para se integrar.  Mas, como nós mesmos, sabe que a deverá cumprir mesmo que o faça mecanicamente, até que se conscientiza do que faz e por que o faz. Sejamos nós um átomo no Universo ou não, já temos a consciência do que é certo e do que é errado.  Já não se trata de atividade mecânica, mas de atividade que nos integrará no Todo, mantendo a nossa individualidade.  E quando fazemos o que não devíamos, causamos um desequilíbrio na orquestra maviosa do universo e tal atitude nos pesa e nos impele a um comportamento que refaça o equilíbrio que foi conturbado, para o repararmos; temos então, sem dúvida, que para corrigirmos os erros cometidos quando encarnados em corpos físicos ou não, teremos de retornar quantas vezes forem necessárias
Continue lendo...